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Cidades

Insônia aumenta risco de ansiedade e depressão

Megaestudo aponta que efeitos negativos ocorrem até quando a pessoa tem pequenas reduções de descanso, além do habitual


Imagem ilustrativa da imagem Insônia aumenta risco de ansiedade e depressão
“Tem noite que não durmo nem três horas”. Esse é o relato da servidora pública estadual Janaina Odhara Oliveira, de 50 anos. Ela conta que suas noites de sono sempre têm interrupções e quando dorme bem chega a no máximo sete horas de sono. “Tive diagnóstico tardio de TDAH, aos 35 anos. Já fiz exames e acompanhei com médicos e estou pensando seriamente em procurar um especialista em sono”. |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Pesquisas feitas nos últimos 50 anos foram revisadas em um megaestudo, que mostrou como dormir mal pode influenciar nas emoções e na saúde mental.

O estudo realizado por cientistas da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, aponta que a falta de sono – causada por distúrbios, como insônia e até privação de sono – pode levar a sintomas de ansiedade e depressão.

O trabalho mostra que esses efeitos negativos ocorrem mesmo quando a pessoa tem pequenas reduções no período de descanso, além do habitual.

A pneumologista Roberta Couto, especialista em Medicina do Sono, explica que a insônia é o distúrbio do sono que mais se associa aos transtornos psiquiátricos e apresenta uma relação mais evidente com a saúde mental.

“Outros distúrbios do sono como apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e narcolepsia (sono em excesso) também se associam com quadros depressivos, mas as evidências sugerem que pessoas com insônia tendem a ter maior chance de desenvolver depressão”, ressaltou.

A médica explica que durante o sono o corpo gera energia, limpa resíduos cerebrais, produz e regula hormônios que interferem no aprendizado, no humor, na atenção e na disposição.

“Pessoas que dormem pouco e sem qualidade ficam com o corpo estressado, e isso favorece respostas agressivas, de rebaixamento de humor e possíveis descontroles emocionais”, alerta Roberta.

O psiquiatra Anderson Dondoni Lovatti ressalta que, além do descanso, o sono promove a restauração das funções do corpo.

“Já foi comprovado cientificamente que muitos hormônios, relacionados às funções do corpo, são liberados durante a noite, no momento do nosso sono. O funcionamento do corpo depende muito do sono”, destacou.

Distúrbio

A psicóloga Patrícia Dummer ressalta que quem sofre de ansiedade apresenta maior risco de apresentar o distúrbio do sono, e quem tem insônia pode piorar ou desenvolver problemas de ansiedade pela ausência de sono.

“Pessoas depressivas frequentemente apresentam dificuldades para dormir”, explicou.

Segundo Patrícia, como resultado do mal-estar generalizado causado pela falta de sono, a pessoa apresenta excesso de estresse, irritabilidade, dificuldade de concentração, diminuição da produtividade, problemas de autoestima e dificuldade nos relacionamentos.

Os números

154 artigos foram analisados em 28 países para a formação do megaestudo.

5.715 participantes fizeram parte do total de artigos analisados.

Saiba mais

Apneia e síndrome das pernas inquietas

- Pesquisa

Um megaestudo revisou as pesquisas feitas nos últimos 50 anos e mostrou evidências de que dormir mal influencia o funcionamento emocional, trazendo consequências para a saúde mental a longo prazo.

A pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Montana, nos Estados Unidos, mostrou que a falta de sono foi associada a menos emoções positivas, como alegria e contentamento, e ao aumento dos sintomas de ansiedade.

O trabalho mostra ainda que esses efeitos negativos ocorrem mesmo quando a pessoa tem pequenas reduções no período de descanso, além do habitual.

- Análises

Os autores da pesquisa buscaram os estudos existentes sobre todo tipo de privação de sono e seu impacto no estado emocional. Para isso, analisaram 154 artigos de 28 países, totalizando 5.715 participantes.

- Privação de sono

Nos trabalhos incluídos, os cientistas induziram os voluntários a simular tanto a privação aguda – em que eles ficavam longos períodos sem pregar os olhos – quanto a crônica, em que tinham que dormir menos horas do que o usual.

Também foi avaliado o efeito do chamado sono fragmentado, quando ele é interrompido várias vezes.

O impacto emocional foi mensurado por meio de questionários com respostas a estímulos emocionais e testes para medir sintomas de ansiedade e depressão. Todos os dados eram comparados a um grupo controle.

- Insônia

A médica especialista em Medicina do Sono, Roberta Couto, explica que a insônia é o distúrbio do sono que mais se associa aos transtornos psiquiátricos e apresenta uma relação mais evidente com a saúde mental.

Segundo um estudo epidemiológico sobre sono na população geral

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