X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Vale a pena a volta do carro popular para o consumidor?

Tema está em debate e segundo a indústria de automóveis, seria possível vender veículos no valor entre R$ 50 a R$ 60 mil


Imagem ilustrativa da imagem Vale a pena a volta do carro popular para o consumidor?
Os novos Carros populares, diferente dos atuais, serão movidos apenas a etanol, com motor 1.0 |  Foto: Shutterstock

As grandes montadoras de veículos têm debatido as principais vantagens de voltar a produzir carros populares no Brasil. O tema chegou até mesmo às reuniões em Brasília, em discussões entre os ministros do governo federal.

A intenção principal é a criação de um programa que permita reduzir o preço do carro popular – caso ele volte a ser produzido –, em cerca de R$ 10 mil. 

Leia mais notícias de Economia aqui

Segundo a indústria de automóveis, se isso acontecer, seria possível vender carros no valor entre R$ 50 a R$ 60 mil. 

Hoje, o carro mais barato vendido no Brasil é o Kwid Zen, que custa cerca de R$ 68 mil.

De acordo com o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon), Ricardo Paixão, a volta da produção de carros populares no Brasil é positiva. 

“Isso aumenta o leque das camadas da sociedade que passarão a ter  acesso a um determinado veículo. Reduzir o preço em R$ 10 mil facilita muito o processo”, comentou o economista.

No entanto, apesar de Paixão defender a volta da fabricação de carros mais baratos, ele chama atenção para outros pontos que precisam ser levados em consideração em relação ao tema.

“Além da política de veículos mais baratos, é preciso que o trabalhador tenha ganho real no salário, para que a renda aumente e ele consiga comprar o veículo. Isenção de impostos também é um bom caminho”, analisou.

Já para o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), José Maurício Andreta Júnior, a volta de carros populares pode fazer com que a economia brasileira seja aquecida.

“Para que o mercado gire, precisamos de escala de produção. Não vamos conseguir isso com carros de R$ 300 ou R$ 500 mil.”

Andreta Júnior também acredita que o governo possui interesse de construir um programa que garantirá a aprovação de crédito por meio de algum mecanismo como fundo garantidor. 

A ideia é que os carros mais populares, em caso de retomada de produção no Brasil, sejam movidos apenas a etanol, com motor 1.0.

A escolha pelo etanol se dá porque, além de mais barato, é um combustível considerado “verde”. Em outras palavras, o etanol é mais sustentável.

Possibilidade de isenção fiscal para automóveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta semana que irá se reunir com a indústria automobilística e lideranças sindicais para discutir o financiamento e produção de automóveis do Brasil. Segundo o chefe do Executivo, a discussão com o setor não é para reduzir IPI; “é mais profunda”.

Lula afirmou que planeja se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e sindicalistas para a discussão de uma programação “que pode envolver alguma política de isenção fiscal”.

“Eu já disse ao Alckmin que convidasse a indústria automobilística e sindicatos para ter uma conversa”, afirmou Lula. 

“Precisamos ter uma discussão mais profunda do que queremos da indústria automobilística brasileira”. Segundo Lula, não adianta aumentar a produção automobilística no Brasil se não houver mercado interno. “Não está fácil comprar um carro hoje”, disse.


Saiba mais


Carros populares foram sucesso

  • Há algumas décadas, o carro popular foi um fator que ganhou o coração e o bolso de muitos brasileiros. 
  • O segmento foi muito importante para a indústria nacional e ajudou montadoras em tempos de crise e foi até usado como aliado para aquecer a economia do País.
  • Nos anos 1990, o carro popular 'decolou' de vez, ainda durante o governo Itamar Franco, com redução no IPI. Eles ficaram marcados pelo motor 1000 e pela falta de acessórios para cortar custos.

Números

  • As vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 no ano seguinte, atingiu recorde de vendas em 1997: 1.943.000 unidades.
  • Para ter uma ideia, os populares chegaram a representar 71% de todos os veículos vendidos no Brasil em meados dos anos 1990.

Modelos

  • Entre os representantes mais icônicos, foram  o Uno Mille, da Fiat, e o Gol, da Volkswagen. Ambos se aposentaram no fim de 2022.
  • Avançando algumas décadas no tempo, os carros populares foram ficando cada vez mais caros e perderam espaço para os chamados “popular premium”, caso de modelos como o Volkswagen Polo, Fiat Argo e Chevrolet Onix.

Atualmente

  • Em caso de volta dos  populares, apesar de fomentar a economia, dificilmente os veículos serão vendidos por preços equivalentes a primeira metade dos anos 2000, por exemplo. Hoje, o carro mais barato vendido no Brasil é o Kwid Zen, que custa cerca de R$ 68 mil.

Fonte: Pesquisa A Tribuna.

Leia mais

Obras da ArcelorMittal vão abrir 400 empregos no ES

Mais de 5 mil casais no ES fazem contrato para evitar brigas na divisão de bens

Rússia retira embargo à importação de carne bovina brasileira

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: