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Economia

Para conter alta nos preços, Brasil vai ter de importar arroz e feijão

Para evitar aumento de preços devido às enchentes no Sul do País, governo anunciou compra de alimentos de países vizinhos


Imagem ilustrativa da imagem Para conter alta nos preços, Brasil vai ter de importar arroz e feijão
Colheita de arroz fica prejudicada e o País terá de importar até 1 bilhão de quilos para suprir o mercado interno |  Foto: Divulgação

O Brasil vai importar arroz e feijão para evitar aumento dos preços dos alimentos em supermercados. O presidente Lula disse que, devido às chuvas que atingem o Rio Grande do Sul e provocam inundações e mortes, o governo pode importar arroz e feijão para manter o equilíbrio na produção e evitar alta nos valores.

“Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita (do arroz) do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter de importar arroz e feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, afirmou Lula.

Depois da fala do Presidente, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que o governo federal poderá importar até 1 milhão de toneladas de arroz para manter o preço do produto estável no mercado interno, o que equivale a 1 bilhão de quilos do grão.

Segundo o ministro, a compra deverá ser feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no mercado externo.

Fávaro acredita que a maior parte do produto viria de países membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, por apresentarem menores custos, e por serem membros do bloco e também estarem mais próximos.

O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional do alimento. Cerca de 80% da safra já havia sido colhida, mas a iniciativa, conforme explicou o ministro aos produtores, visa evitar especulação de preços diante do cenário de isolamento daquele estado, com o aeroporto da capital fechado e diversas rodovias destruídas.

“Nós vamos agir para evitar especulação em cima do preço. Nenhum atacadista tem estoques para mais de 15 dias. Então nós vamos agir para tranquilizar o mercado”, afirmou.

Dados da Embrapa mostram que o Brasil consome cerca de dez milhões de toneladas de arroz por ano. O Ministério da Agricultura ainda está avaliando, junto aos produtores, o tamanho do prejuízo para o setor produtivo no Estado.

“Trigo, leite e carne serão afetados”

O setor supermercadista no Espírito Santo afirma que o preço do arroz e do feijão, além de outros produtos deverá ter um aumento.

Segundo o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider, ainda não se tem dados concretos, mas espera-se que seja algo pontual.

“Vamos ter dificuldades nas próximas semanas. Hoje (ontem) ainda não há como mensurar isso. Logicamente vai subir alguns preços, não tem como dizer o contrário, mas que seja algo pontual”, disse.

Outros produtos que podem ter impacto nos preços são milho, soja, trigo, leite e carnes bovina, suína e de aves. “Vai impactar no sistema de abastecimento”, afirmou.

O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faes) Júlio Rocha lembrou que a produção de feijão no Estado é muito pequena e que além do arroz, o preço do feijão também tende a subir, já que a oferta está diminuindo no País.

Ele destacou que Santa Catarina tem produção de leite significativa e que o Estado produz metade do leite que precisa, tendo a necessidade de comprar de outros estados. “Aqueles estados que estão produzindo serão mais procurados, por isso o preço tende a subir”. Além da pecuária de leite, a de corte também será afetada, segundo ele.

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