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Opinião Econômica

O projeto de Wahoo e os prazos do Ibama

Artigo publicado na coluna Opinião Econômica


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Imagem ilustrativa da imagem O projeto de Wahoo e os prazos do Ibama
Rafaele Cé é presidente da RedePetro ES |  Foto: Divulgação / Assessoria

A Prio, maior empresa independente de produção de petróleo e gás do Brasil, possui o projeto de exploração de óleo e gás em águas capixabas chamado Sistema de Desenvolvimento da Produção do Campo de Wahoo e Interligação de Poços ao FPSO Frade, na Bacia de Campos.

Esse projeto inclui a perfuração inicial de quatro poços produtores e dois injetores, além de cinco poços contingentes, totalizando 11 poços, com produção prevista para iniciar em 2024. Faltam dois meses para o ano acabar, e o prazo das licenças continua sem definição.

A cadeia de fornecedores capixaba se beneficia desse projeto porque inúmeras empresas tiveram contratos diretos com a Prio, ou foram terceirizadas dela.

Diante do contexto, a Associação RedePetro ES não poderia deixar de registrar a preocupação do setor com o atraso na emissão do licenciamento ambiental para o projeto Wahoo.

Durante a ES Oil & Gas 2024, realizada entre 6 e 8 de agosto no Estado, o diretor de Operações da Prio, Francilmar Fernandes, detalhou o investimento de US$ 800 milhões no projeto, dos quais US$ 200 milhões já foram aplicados em solo capixaba.

Embora utilize instalações existentes e minimize os impactos ambientais com o conceito de “tieback,” que amplia a produção sem novas estruturas, o licenciamento ambiental foi esquecido por meses. Em 16 de agosto de 2024, o Ibama emitiu um parecer técnico aprovando a revisão do Rima (Relatório de Impacto Ambiental), criando expectativas.

Mesmo com a esperança de que o licenciamento seja aprovado em novembro, a falta de previsibilidade dos prazos causa apreensão.

Em entrevista recente, o gerente Subsea da Prio, Iuri Rossi, destacou a simplicidade do projeto, mas lembrou que ele já está atrasado em seis meses. Após a autorização, serão necessários mais oito meses para que o primeiro óleo seja produzido.

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Projetos dessa magnitude demandam planejamento antecipado e múltiplas frentes simultâneas de produção e aquisição, sendo essencial que as liberações ambientais ocorram em tempo hábil.

Caso contrário, custos adicionais de armazenamento se acumulam, impactando o cronograma e a estrutura de projetos futuros. A liberação para a perfuração é considerada prioridade.

Em entrevista à Agência Eixos na ROGe, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, destacou otimismo com os avanços dos processos, reforçando uma expectativa positiva para o final de 2024.

Ainda assim, há incerteza, pois o Ibama não possui prazos regulamentados para análise da documentação, o que pode levar meses ou apenas algumas semanas. A indústria demanda transparência nos prazos de cada etapa do licenciamento, o que traria mais segurança ao setor.

A Prio tem feito sua parte e se aproximado do mercado capixaba. Agora, é fundamental que as instituições e o governo estadual busquem celeridade nos processos no Ibama.

Com uma produção estimada de 40 mil barris de óleo equivalente/dia (20% da produção capixaba de óleo e gás), é essencial reconhecer a relevância desse projeto para a economia do Estado.

Rafaele Cé é presidente da RedePetro ES, uma associação que reúne mais de 100 empresas fornecedoras de bens e serviços para o setor de petróleo e gás.

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