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Economia

Número de vagas de emprego em home office vem caindo, dizem especialistas

Já as oportunidades presenciais subiram de 37,3% para 56,5%


Imagem ilustrativa da imagem Número de vagas de emprego em home office vem caindo, dizem especialistas
Home office tem sido utilizado mais em alguns dias da semana, apenas |  Foto: Canva

O trabalho remoto, modalidade que ganhou força durante a pandemia de covid-19, vem perdendo cada vez mais espaço no mercado de trabalho e o número de vagas tem diminuído.

Dados da consultoria de recrutamento Robert Half mostram que as empresas no Brasil estão optando por jornadas de dois ou três dias no home office, com volta aos poucos ao presencial.

É menos do que nos EUA, onde os trabalhadores corporativos tendem a ficar de três a quatro dias em casa. Por lá, o mercado de trabalho superaquecido, com taxa de desemprego de apenas 3,8%, tende a dar mais poder de barganha para que os trabalhadores negociem salários e benefícios.

Na Europa, no entanto, o home office já é coisa rara, e os funcionários tendem a ir presencialmente quatro vezes por semana.

Segundo pesquisa conduzida pela empresa Start Carreiras, as oportunidades remotas em estágios e trainees estão diminuindo significativamente. Atualmente, apenas 15,6% das vagas do tipo oferecem um regime remoto — em outubro de 2022, eram 22,8%.

Já o número de vagas totalmente presenciais aumentou de 37,3% para 56,5% neste período.

“As empresas estão pedindo para que os funcionários voltem ao presencial”, afirmou Roberta Saragiotto, head de recursos humanos da empresa.

Trata-se de uma disputa recorrente entre funcionários e empresas. De um lado, os funcionários costumam afirmar que o trabalho remoto facilita o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

De outro, as empresas alegam que o home office reduz a produtividade dos funcionários e a integração entre as equipes, segundo Roberta Saragiotto.

Saiba mais

Atração de profissionais para o presencial

Entre as situações destacacadas pelos especialistas e empresários estão mudanças nos ambientes de trabalho, para que se tornem mais humanizados.

Áreas para descanso, com conforto e manutenção de auxílio home office, também estão incluídos.

As empresas estão buscando formas de atrair os profissionais, considerando incentivos como bônus ou gratificações, subsídios para transporte e academia, folga no dia de aniversário e reconfiguração dos escritórios, com espaços abertos e colaborativos.

Fora do Brasil, a empresa americana de tecnologia Dell fez um alerta recente aos colaboradores: aqueles que continuarem à distância não receberão mais promoções. Trata-se de uma estratégia em ascensão. Nos EUA, os trabalhadores em regime totalmente presencial receberam, no ano passado, quase o dobro de aumentos salariais em comparação com funcionários em trabalho remoto. Ou seja, as empresas passaram a dividir os colaboradores em duas categorias.

As companhias vêm aumentando os benefícios e comodidades do escritório para conquistar a aceitação dos funcionários, como a oferta de espaços para animais de estimação e de convivência.

Motivos para o retorno para o presencial

O maior desafio do home office é a disciplina no gerenciamento do tempo e a dispersão com tarefas no ambiente doméstico. É fundamental organizar a rotina, de forma a manter horários e limites das entregas no trabalho, proporcionando maior qualidade vida nos aspectos de saúde física e mental.

Fatores como uso de drogas e álcool durante o expediente no trabalho remoto podem influenciar a decisão das empresas de trazer os funcionários de volta ao escritório.

O controle sobre a disciplina e a produtividade pode ser mais difícil de manter remotamente. O ambiente presencial oferece uma estrutura mais controlada.

No entanto, essa não é a única razão. Há também preocupações com a segurança da informação, integração de equipes e a manutenção da cultura organizacional, que motivam o retorno ao trabalho presencial.

Fonte: Especialista em RH Eliana Machado, empresário Glaucio Siqueira, psicóloga Maria Rita Sales Regis e pesquisa A Tribuna.

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