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Economia

Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real

Brasil e Argentina planejam criar o sur, divisa a ser usada de forma restrita, só nas transações comerciais entre os dois países


Imagem ilustrativa da imagem Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real
Fernández e Lula se reuniram e conversaram sobre a criação da nova moeda, que não será para uso turístico. |  Foto: Getty Images/simonmayer

O Brasil e a Argentina anunciaram que criarão uma moeda comum sul-americana que será destinada a transações comerciais e financeiras entre os dois países.

A informação confirmada pelos presidentes Lula e Alberto Fernández, da Argentina. A declaração foi dada após uma reunião em Buenos Aires. De acordo eles, entre os objetivos da moeda estão a redução de custos operacionais, das vulnerabilidades externas e da dependência ao dólar.

Ambos destacaram que a nova moeda, chamada de sur, não vai substituir o real ou as moedas utilizadas pelos demais países sul-americanos. A proposta é usá-la exclusivamente em fluxos comerciais. Ou seja, ela não poderá ser utilizada por civis ou turistas.

Segundo jornal britânico Financial Times, as autoridades brasileiras também dizem, de forma privada, que o projeto visa barrar a influência da China, que tem tomado espaço do Brasil na economia argentina.

O Financial considera que o sur poderia vir a ser a segunda maior moeda de um bloco econômico. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frisou que o que está em discussão não é uma moeda única, ideia defendida pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

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“Recebemos dos presidentes uma incumbência, não adotar, e deixo isso muito claro, uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo, da moeda única”, afirmou.

“O meu antecessor, o Paulo Guedes, defendia muito uma moeda única entre Brasil e Argentina. Não é disso que estamos falando. Não se trata da ideia do ministro Paulo Guedes de uma moeda única, se trata de nós avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento”, acrescentou Haddad.

Presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-ES), Claudeci Pereira Neto considera que a nova moeda tende a ser mais útil à Argentina do que ao Brasil.

“Essa nova moeda é para atender somente às dificuldades argentinas, porque o Brasil não tem dificuldade em ter dólares. Nós temos boas reservas. Eles têm dificuldade, e o dólar é essencial para as transações comerciais.”


ENTENDA


A história da Sur

Possibilidade de criação de uma moeda única existe desde a concepção do Mercosul, explicou a professora Arilda Teixeira.

“A moeda única é um dos elementos que caracterizam a integração.  Só que nesse processo existem  várias fases (a área de livre comércio,  a união aduaneira e a união monetária). A criação de uma moeda única é a última etapa do processo de integração.”

No ano passado, o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a escrever um artigo à Folha, no qual defendia a criação do sur.

Segundo Haddad, ela pode impulsionar a integração regional e  fortalecer a soberania monetária dos países da América do Sul.

Fim do real?

Se criada, a sur será uma moeda paralela às moedas nacionais. A ideia é usá-la apenas em fluxos financ

Imagem ilustrativa da imagem Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real
Fernández e Lula se reuniram e conversaram sobre a criação da nova moeda, que não será para uso turístico. |  Foto: Getty Images/simonmayer

eiros e comerciais. Assim, não será usada nem pelos cidadãos locais nem por turistas estrangeiros.

Desconfiança

Economistas desconfiam da viabilidade do projeto e consideram que ele pode demorar a sair do papel.

Fonte: Pesquisa AT.

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