X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real

Brasil e Argentina planejam criar o sur, divisa a ser usada de forma restrita, só nas transações comerciais entre os dois países


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real
Fernández e Lula se reuniram e conversaram sobre a criação da nova moeda, que não será para uso turístico. |  Foto: Getty Images/simonmayer

O Brasil e a Argentina anunciaram que criarão uma moeda comum sul-americana que será destinada a transações comerciais e financeiras entre os dois países.

A informação confirmada pelos presidentes Lula e Alberto Fernández, da Argentina. A declaração foi dada após uma reunião em Buenos Aires. De acordo eles, entre os objetivos da moeda estão a redução de custos operacionais, das vulnerabilidades externas e da dependência ao dólar.

Ambos destacaram que a nova moeda, chamada de sur, não vai substituir o real ou as moedas utilizadas pelos demais países sul-americanos. A proposta é usá-la exclusivamente em fluxos comerciais. Ou seja, ela não poderá ser utilizada por civis ou turistas.

Segundo jornal britânico Financial Times, as autoridades brasileiras também dizem, de forma privada, que o projeto visa barrar a influência da China, que tem tomado espaço do Brasil na economia argentina.

O Financial considera que o sur poderia vir a ser a segunda maior moeda de um bloco econômico. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frisou que o que está em discussão não é uma moeda única, ideia defendida pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

Leia mais em:

Comandante do Exército faz nesta terça a primeira reunião

Governo dificulta home office para servidores

“Recebemos dos presidentes uma incumbência, não adotar, e deixo isso muito claro, uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo, da moeda única”, afirmou.

“O meu antecessor, o Paulo Guedes, defendia muito uma moeda única entre Brasil e Argentina. Não é disso que estamos falando. Não se trata da ideia do ministro Paulo Guedes de uma moeda única, se trata de nós avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento”, acrescentou Haddad.

Presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-ES), Claudeci Pereira Neto considera que a nova moeda tende a ser mais útil à Argentina do que ao Brasil.

“Essa nova moeda é para atender somente às dificuldades argentinas, porque o Brasil não tem dificuldade em ter dólares. Nós temos boas reservas. Eles têm dificuldade, e o dólar é essencial para as transações comerciais.”


ENTENDA


A história da Sur

Possibilidade de criação de uma moeda única existe desde a concepção do Mercosul, explicou a professora Arilda Teixeira.

“A moeda única é um dos elementos que caracterizam a integração.  Só que nesse processo existem  várias fases (a área de livre comércio,  a união aduaneira e a união monetária). A criação de uma moeda única é a última etapa do processo de integração.”

No ano passado, o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a escrever um artigo à Folha, no qual defendia a criação do sur.

Segundo Haddad, ela pode impulsionar a integração regional e  fortalecer a soberania monetária dos países da América do Sul.

Fim do real?

Se criada, a sur será uma moeda paralela às moedas nacionais. A ideia é usá-la apenas em fluxos financ

Imagem ilustrativa da imagem Nova moeda que Brasil e Argentina planejam criar não acaba com o real
Fernández e Lula se reuniram e conversaram sobre a criação da nova moeda, que não será para uso turístico. |  Foto: Getty Images/simonmayer

eiros e comerciais. Assim, não será usada nem pelos cidadãos locais nem por turistas estrangeiros.

Desconfiança

Economistas desconfiam da viabilidade do projeto e consideram que ele pode demorar a sair do papel.

Fonte: Pesquisa AT.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: