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Política

Comandante do Exército faz nesta terça a 1ª reunião

Tomás Miguel Paiva vai informar aos demais 16 generais que compõem o Alto Comando sobre as diretrizes, sobretudo quanto a atos do dia 8


Imagem ilustrativa da imagem Comandante do Exército faz nesta terça a 1ª reunião
Lula e Paiva, escolhido para comandar a Força Armada: mais três militares vistos com desconfiança no governo. |  Foto: Ricardo Stuckert

O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, convocou para esta terça (24) a primeira reunião com a cúpula da Força desde que assumiu o posto, sábado. É no encontro que os demais 16 generais de quatro estrelas que compõem o Alto Comando serão informados das diretrizes do novo chefe do Exército.

A expectativa para a reunião de cúpula é se o novo comandante vai abordar com os colegas quais providências pretende tomar a respeito do envolvimento ou leniência de militares durante os atos do último dia 8. Ele foi incumbido pelo Palácio do Planalto de dar andamento a investigações sobre a participação de militares nos ataques.

Tomás foi escolhido para substituir o general Júlio César Arruda, demitido sábado. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, justificou a troca alegando que houve "fratura de confiança" na relação com o Exército. “Fazíamos reuniões, mas não tinha mais clima.”

Lula nunca digeriu o fato de Arruda ter sido contra a prisão imediata de golpistas que invadiram as sedes dos Poderes e estavam alojados em um acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. O general alegava que havia mulheres e crianças no local que poderiam ser vítimas de um eventual confronto com a PM. 

Essa postura irritou o Presidente e ministros, que passaram a pressionar o ministro da Defesa.

Após a demissão de Arruda, outros três militares ainda são vistos com reservas por interlocutores do Planalto. Um deles é o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, atual chefe do Comando Militar do Planalto (CMP). Aliados de Lula acreditam que ele pode ter sido leniente com os golpistas. 

Leia mais em:

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Outro que gera desconfianças é o tenente-coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, chefe do Batalhão da Guarda Presidencial, gravado discutindo com PMs enquanto vândalos destruíam o Planalto.

O terceiro militar na mira é o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, designado para comandar o 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais. 

O Planalto já havia indicado que esperava que a nomeação fosse anulada, uma vez que Cid é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Arruda, porém, não fez a mudança, o que contribuiu para a demissão dele.

Somos não partidários, diz general

Ex-presidente dos Correios na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e general do Exército, Juarez Cunha defendeu em uma postagem ontem que é hora da corporação “recompor as forças” e levar a Constituição brasileira como “guia”. 

O general afirmou que o Exército é uma “instituição de Estado, não partidária, não sujeita às turbulências da política”. A declaração ocorre um dia após a demissão de Júlio César de Arruda do comando da corporação. O substituto será o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, responsável pelo Comando Militar do Sudeste.

Na mesma época, além de Juarez Suarez, o militar Santos Cruz (Secretaria do Governo) também foi demitido por Bolsonaro. 

Ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro, a presença de militares em cargos civis mais que dobrou, com presenças em postos-chave, como a chefia do Ministério da Saúde durante a pandemia.

O general Juarez Cunha já havia publicado no dia anterior tuíte endossando a fala de Tomás Miguel pedindo respeito ao resultado das urnas e chamando os últimos atos no país de “terremoto político”. 

“General Tomás: Ser militar é ter instituição de Estado, apolítica e apartidária. Vamos seguir defendendo a democracia e respeitando a alternância do poder”, disse Cunha.

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