Governo do Estado quer buscar novos mercados para os produtos do Espírito Santo
Governo tem interesse em levar os produtos capixabas para feira alemã. Estratégia é ampliar leque de parcerias
Escute essa reportagem

Com foco na abertura de novos mercados, o governo do Estado quer levar os produtos capixabas afetados pelo tarifaço americano para a Europa.
Para isso, está em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos (ApexBrasil), visando garantir a participação dos empreendedores capixabas na maior feira de alimentos e bebidas do continente.
O interesse foi apresentado ontem. A feira Anuga 2025 será realizada na cidade de Colônia, na Alemanha, de 4 a 8 de outubro. A última edição contou com quase 8 mil expositores de 118 países, com US$ 530 milhões em negócios.
Compõem a lista empreendedores dos setores de café, cacau, gengibre, mamão, macadâmia, ovos de galinha, carne de frango, pimenta-do-reino e pescado.
A inclusão dos empreendedores capixabas na feira faz parte das ações emergenciais estabelecidas pelo Comitê de Enfrentamento das Consequências do Aumento das Tarifas de Importação.
Além da diversificação e abertura de mercados alternativos estratégicos, o comitê mantém as negociações para ampliar a inclusão de produtos capixabas nas negociações do governo federal por isenção tarifária para exportação aos EUA e para revisão de normativas nacionais que restringem a competitividade das exportações capixabas e brasileiras.
“Em razão do tarifaço, ficou evidente que precisamos reduzir a dependência do mercado norte-americano, e isso se dá buscando novos mercados, novas rotas de comercialização. E um evento dessa importância é uma alternativa muito concreta para apresentar a qualidade da produção capixaba ao mundo, a outros mercados”, destaca o vice-governador, Ricardo Ferraço, coordenador do Comitê.
E complementa: “Tudo indica que a relação com os Estados Unidos vai continuar tensa e instável. Essa redução da dependência é estratégica”.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Rogério Salume, apontou que a presença e visibilidade na feira irão favorecer em curto prazo o reposicionamento internacional e a geração de novos contratos comerciais para produtos capixabas afetados pelo tarifaço.
“Conheço de perto a feira e posso afirmar: trata-se de uma excelente vitrine global, que pode abrir portas reais para os nossos empreendedores”, finalizou.
O que eles dizem




MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários