Executivos da Shein visitam ES e estudam implantar centro de distribuição
A gigante chinesa avalia firmar parceria com até 250 empresas da indústria de confecção no Espírito Santo
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A gigante chinesa Shein avalia implantar um centro de distribuição no Espírito Santo e firmar parceria com até 250 empresas da indústria de confecção no Estado, o que pode resultar na capacitação de até 1.000 novos profissionais para atuação no segmento.
Executivos da varejista eletrônica global de moda chegaram ao Estado na quinta-feira (17) e se reuniram com o vice-governador do Espírito Santo, Ricardo Ferraço (PSDB), que apresentou os polos industriais de Marilândia, Colatina e São Domingos do Norte e mostrar as vantagens locais que sustentam a cadeia de logística e distribuição do Estado.
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“Estiveram aqui ontem (quinta, 17) e hoje (sexta,18). Foram conhecer os polos industriais de Colatina, Marilândia e São Domingos do Norte. Mas há outras regiões, como na Grande Vitória e no Sul do Estado, que também poderiam ser envolvidas. Estamos conversando faz alguns meses com eles. Eles não querem ter uma fábrica no Brasil, mas sim ter cerca de 2 mil fornecedores. Aqui no Espírito Santo temos 250 empresas que estão habilitadas e poderiam fornecer para a Shein”, detalhou Ferraço.
Conforme explicou o vice-governador, a Shein desenvolve o design dos produtos e habilita empresas para que forneçam o produto para, então, comercializar por meio da plataforma. “Eles vão na empresa, avaliam seu trabalho e seu produto, e contratam para você ser fornecedor deles. Isso é importante para nós, porque o nosso polo de confecção está com uma ociosidade calculada em cerca de 50% da capacidade total. Se conseguirmos preencher isso, teremos mais produção e mais oportunidade de trabalho”, detalhou.
Ferraço ainda explicou que, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado (Findes), seriam abertas cerca de mil vagas no Senai para qualificar profissionais para atender a demanda da Shein.
Além disso, ele disse que há a possibilidade também da Shein instalar um centro de distribuição no Estado. “Que poderia ficar em Colatina ou em algum município da Grande Vitória. Eles não decidiram ainda nem falaram sobre valores de investimento, mas se mostraram interessados em distribuir produtos a partir do nosso Estado e da produção feita aqui”.
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