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Economia

Entenda como a queda da Selic pode reduzir sua dívida no banco

Nesta quarta (20), o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou 0,5 ponto percentual da Selic


Imagem ilustrativa da imagem Entenda como a queda da Selic pode reduzir sua dívida no banco
Para quem está endividado, a queda da Selic pode ser um bom momento para tentar renegociar uma pendência com o banco |  Foto: Reprodução/Canva

A Selic, taxa básica de juros da economia, é uma referência para o custo das linhas de crédito no país e o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Quando sobe, o crédito fica mais caro, e as famílias compram menos, o que estimula uma queda na inflação. Quando a taxa cai, os juros nas parcelas e o valor total da dívida diminuem.

Nesta quarta (20), o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou 0,5 ponto percentual da Selic, o que favorece o cenário para que bancos e financeiras analisem reduzir suas taxas de juros.

Para quem tem dívidas vinculadas a taxas de juros variáveis, como empréstimos pessoais, financiamentos ou cartões de crédito, uma trajetória de queda da Selic pode aliviar o orçamento familiar.

Com a atual Selic a 12,75% ao ano, um carro de R$ 40 mil financiado em 60 meses, sem entrada, custa R$ 70.724,86 no total. É uma economia de R$ 678,30 em relação à taxa de juros anterior. Se considerar desde o início da queda da Selic, em 3 de agosto, cada parcela deste veículo ficou R$ 22,63 mais barata. Os cálculos são da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças).

Em outro caso, um empréstimo pessoal de R$ 5.000, financiado em 12 meses, teria parcela mensal de R$ 535,55 com a Selic anterior, a 13,25% ao ano. A mesma parcela com a nova taxa de juros cai para R$ 534,31.

"A pequena queda não vai trazer muito impacto isoladamente. Reduções mais consistentes, as próximas que virão, já serão suficientes para fazer muitas alterações [nas taxas de juros do mercado]", afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da associação.

A queda da taxa básica também impacta empresários. Um que emprestar R$ 50 mil do banco para o seu capital de giro por 90 dias pagará R$ 62,61 a menos por mês.

No desconto de duplicatas pelo prazo de 90 dias no valor R$ 20 mil está prevista uma redução de R$ 25 nos juros pagos, segundo os cálculos da instituição.

A expectativa dos analistas é que o Copom siga reduzindo a Selic ao longo dos próximos meses, chegando a 11,75% ao fim deste ano. Para 2024 a taxa é calculada em 9%.

Segundo o Procon-SP, no início deste mês, a taxa média de juros para empréstimo pessoal nos principais bancos comerciais do país foi de 7,98% ao mês. É quase 151% ao ano.

No cheque especial, os bancos não podem cobrar taxas maiores do que 8% ao mês. Porém, Oliveira diz que há cobrança do IOF (Imposto sobre Operação Financeira) desde o primeiro dia em que o limite pré-aprovado começa a ser usado. Na prática, significa que se precisar usar R$ 1.000 no cheque especial, após 12 meses, o correntista estará devendo mais R$ 2.537,83 ao banco.

O Procon-SP afirma que, mesmo com a "estabilidade" das taxas de juros no mercado financeiro, os valores cobrados pelas instituições ainda estão elevados. A recomendação é que o consumidor evite contratar linhas de crédito.

"Caso não puder fugir da contratação, deve verificar qual delas mais se ajusta às suas condições e necessidades, tentando optar por aquela que ofereça juros menores", diz a entidade de defesa do consumidor.

A Serasa Crédito diz que é preciso considerar mais do que a taxa de juros para escolher o empréstimo que mais vale a pena. Deve ser levado em conta sempre o CET (Custo Efetivo Total) da operação, que considera todas as tarifas, os tributos, os seguros e as despesas que o consumidor tem de pagar ao contratar um financiamento ou um empréstimo.

O consignado tem as menores taxas do mercado, porque está vinculado ao salário ou à aposentadoria, o que dá à instituição financeira garantia de que o dinheiro emprestado será devolvido.

Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e quem recebe o BPC (Benefício de Prestação Continuada) têm o desconto direto no benefício, com taxa máxima de 1,91% ao mês para o empréstimo pessoal consignado e de 2,83% ao mês para o cartão.

No mês passado, após a decisão do Copom de baixar a Selic para 13,25% ao ano, os bancos públicos anunciaram a redução de suas taxas de juros do consignado do INSS. O Banco do Brasil reduziu de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo. Na Caixa, as taxas do consignado foram de 1,74% para 1,70% ao mês.

Para quem está endividado, a queda da Selic pode ser um bom momento para tentar renegociar uma pendência com o banco ou até pedir a portabilidade para uma instituição com melhores condições de pagamento do empréstimo ou financiamento.

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