Casagrande debate sobre habitação na COP30
Casagrande lançou o “Cidades ResilientES” e disse que Estado será o primeiro do País a integrar todos os municípios
No segundo dia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), em Belém, o governador Renato Casagrande lançou o programa “Cidades ResilientES” e a consulta pública do Plano Estadual de Adaptação às Mudanças Climáticas (PEAMC).
O mandatário capixaba também participou de agendas estratégicas sobre habitação, financiamento climático e cooperação entre governos regionais.
Nesta quarta-feira (12), uma das agendas de Casagrande é o painel: “Conselho da Federação e Federalismo Climático”, junto com os ministros Gleisi Hoffmann, Marina Silva e Jader Barbalho Filho, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
O “Cidades ResilientES” prevê a elaboração dos Planos Municipais de Adaptação e Redução de Riscos para todos os 78 municípios capixabas.
“Essa é uma iniciativa inovadora, pois integrará, de forma inédita, os planos de redução de risco e os planos de adaptação climática, promovendo uma gestão de riscos e um planejamento urbano mais eficiente. Seremos o primeiro Estado do Brasil com 100% dos municípios com planos de adaptação”, explicou Casagrande.
Já o Plano Estadual de Adaptação às Mudanças Climáticas (PEAMC), agora aberto para consulta pública, organiza e integra ações, políticas e programas voltados ao enfrentamento dos impactos climáticos no Estado.
“O Plano apresenta um diagnóstico detalhado dos riscos e vulnerabilidades climáticas, além de 26 ações estratégicas e 178 medidas específicas para fortalecer a resiliência do Estado”, acrescentou.
Casagrande também integrou uma mesa-redonda sobre habitação e transformação de assentamentos informais, organizada pelo Ministério das Cidades em parceria com a ONU-Habitat.
“Compartilhamos como as políticas de habitação podem ser catalisadoras para a redução de desigualdades e o fortalecimento da resiliência urbana”.
Além disso, o governador participou do evento “Turning Collaboration into Local Action for Just Resilience and Nature”, promovido pelas Fundações Regionais Climáticas, destacando a importância da cooperação federativa e do financiamento climático para ações locais de adaptação.
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