X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Até dependência de trabalhador com café é acompanhado pelas empresas

Vício em redes sociais e drogas também chamem atenção


Imagem ilustrativa da imagem Até dependência de trabalhador com café é acompanhado pelas empresas
Imagem criada por Inteligência Artificial mostra reunião em que água substitui o cafezinho: exageros são risco |  Foto: Dall-E-3

O vício em apostas on-line não é o único tipo de dependência que é detectada pelas empresas. Redes sociais, álcool, drogas ilícitas e até o aparentemente inofensivo cafezinho são motivo de preocupação e cuidado.

Muitos empregadores no Estado têm equipes com psicólogos para tratar esse tipo de patologia. A explicação é que o consumo excessivo de cafeína pode levar a problemas de saúde e interferir no bem-estar, segundo especialistas.

Algumas empresas que realizam constantemente reuniões tem reduzido ou substituído o tradicional cafezinho por sucos ou simplesmente água para evitar este problema, destacou o presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho (Consurt) da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Fernando Otávio Campos.

Imagem ilustrativa da imagem Até dependência de trabalhador com café é acompanhado pelas empresas
Gestor olha empregado que fica no celular em vez de trabalhar |  Foto: Bing/Imagem criada em IA

Toda empresa precisa de um suporte profissional para a área de saúde mental, explica a psicóloga Julyanna Cardoso.

“Psicólogos e psiquiatras podem fornecer apoio emocional, estratégias para lidar com a situação e ferramentas para superar os diferentes tipos de dependência”, disse.

A psiquiatra Suzzana Bernardes aponta sinais de alerta para o vício e explica como funciona o tratamento.

“Como toda dependência, não existe cura específica, existe tratamento, existe controle. O tratamento, dependendo dos casos, é feito com acompanhamento médico, medicação quando tem indicação, e sempre acompanhamento psicoterápico. Não existe prazo. Cada caso é avaliado individualmente”.

A psicóloga clínica e Mestre em Psicologia Institucional pela Ufes Lívia Rocha Helmer explicou que procurar um psicólogo é uma opção viável. “Muitas vezes, por 'trás' dos vícios, há momentos angustiantes e delicados que exigem acompanhamento”, disse.

A compulsão fica entre o prazer e o sofrimento a todo momento, como explica a psicóloga Raquel Mello. “Ela aparece para aliviar o desconforto. Mesmo quando a pessoa tem consciência dos prejuízos causados pela compulsão, não consegue parar”, frisou.

Campos disse que as empresas podem adotar várias estratégias para ajudar os colaboradores com vícios, a exemplo de programas de educação financeira e um ambiente de trabalho mais saudável.

Empresários defendem cassino e bingo presencial

Empresários do Estado defendem cassinos e bingos presenciais ao invés de virtuais.

Do ponto de vista econômico, a legalização de cassinos e bingos presenciais poderia trazer benefícios significativos, como a geração de empregos e o aumento do turismo, segundo Fernando Otávio Campos, que também é presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado (ABIH-ES).

“No entanto, é crucial garantir que haja regulamentações rígidas para prevenir problemas relacionados ao vício em jogos de azar e para proteger os consumidores”, disse.

Quem concorda com Campos é o presidente da Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade do Estado (Fetthes), Odeildo Ribeiro. “Quem quer jogar, vai jogar, não importa onde. O importante é que o governo crie uma regulamentação e faça a fiscalização. Tem de ser liberado porque é uma arrecadação que pode gerar recursos para a saúde, educação e segurança.”


Saiba mais

Dependência em redes sociais preocupa

- Vícios em cafeína e redes sociais

Além de apostas on-line e jogos de celular, outros vícios que chamam a atenção incluem vícios em cafeína e redes sociais.

Vício em cafeína: O consumo excessivo de café pode levar a problemas de saúde e interferir no bem-estar do funcionário. Algumas empresas que tem constantemente reuniões tem reduzido ou substituído o tradicional cafezinho por sucos ou simplesmente água para evitar este problema.

Vício em redes sociais: O uso compulsivo de redes sociais pode ser tão prejudicial quanto outros tipos de dependência, afetando a produtividade.

Vício em álcool e drogas: Esses são problemas mais graves que afetam a saúde mental e física dos trabalhadores, bem como sua produtividade e segurança no trabalho. A legislação já responsabiliza às empresas caso elas não acompanhe estes vícios, que podem gerar afastamento do trabalho com proibição de demissão do trabalhador.

- Estratégias das empresas para ajudar os colaboradores

As empresas têm um papel crucial a desempenhar no enfrentamento deste problema. Em primeiro lugar, é importante que elas reconheçam a gravidade da dependência química em apostas e suas implicações.

Programas de assistência ao empregado (PAE): oferecer apoio psicológico e financeiro para ajudar os funcionários a lidarem com seus vícios.

Educação e conscientização: Promover palestras e treinamentos sobre os perigos dos vícios e a importância do equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Ambiente de trabalho saudável: Criar um ambiente que promova hábitos saudáveis, como pausas regulares e incentivos para atividades físicas.

Apoio financeiro: Oferecer programas de educação financeira para ajudar os funcionários a gerenciar melhor suas finanças pessoais e evitar dívidas.

Além disso, oferecer suporte psicológico pode ser essencial para ajudar funcionários afetados a buscar tratamento. Parcerias com clínicas especializadas em dependência de jogos de azar e programas de apoio, como grupos de apoio e aconselhamento, podem fornecer os recursos necessários para que os funcionários lidem com o vício e suas consequências.

Fonte: Fernando Otávio Campos, Julyanna Cardoso e pesquisa AT.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: