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Economia

Adaptação profissional é necessária diante do avanço na tecnologia

Qualificação auxilia trabalhadores a ingressar no mercado ou não perder emprego


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Imagem ilustrativa da imagem Adaptação profissional é necessária diante do avanço na tecnologia
Engenheiro de produção, Gabriel Santos fez capacitação na área de logística e se adaptou, sendo selecionado para outro tipo de função |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A adaptação de profissionais à tecnologia para não perder o trabalho ou ingressar no mercado é uma necessidade, como mostra o engenheiro de produção Gabriel Santos, 27 anos. Ele conta que atua na área de gestão logística da Sankhya após ter recebido uma capacitação da empresa. 

“Estava fazendo uma pós-graduação na Faesa e participei do programa Radar de Talentos,  quando chamei a atenção da   Sankhya, que  me capacitou para área de logística. Ainda utilizo parte dos  conhecimentos da minha área de formação, mas unindo com o que aprendi após ser selecionado.”

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O diretor da Sankhya no Estado, Luiz Muraro, explicou que a opção de capacitar jovens talentos ocorre devido à falta de mão de obra qualificada. 

“É uma forma de fortalecer o mercado, pois mesmo os que não são contratados  terão os cursos como diferencial  e estarão prontos para atuar em diversas empresas, já que é tão difícil encontrar mão de obra qualificada.”

Robotização

Um dos desafios dentro das empresas é lidar com a automação crescente. Para ampliar a produção com mais efetividade, as empresas investem nos robôs, frisou   o presidente do  Conselho Temático de Relações do Trabalho, da Findes, Fernando Otavio Campos. 

Um exemplo disso é a Bertolini Sistemas de Armazenagem, unidade do Grupo Bertolini instalada em Colatina que está investindo em tecnologia e logística para dobrar a produtividade. 

Um investimento de R$ 10 milhões foi feito em seis robôs – quatro de solda e dois de manipulação – na linha de produção. 

O objetivo é ampliar a eficiência operacional, a segurança dos funcionários e reduzir gastos com transporte e energia elétrica, dobrando a capacidade de produção de seu produto principal,  porta-paletes, dos 700 milhões, fabricadas por ano, para 1,8 milhões. 

Além disso, a Bertolini relata estar implementando um sistema que vai controlar e monitorar os processos realizados na empresa. 

Ele trará como benefício a redução do retrabalho de digitação dos documentos e de arquivos de papel, disponibilizando aos funcionários da empresa interfaces mais intuitivas que vão otimizar o tempo para a produção e reduzir eventual insalubridade. 

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