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Economia

É estudar ou viver de auxílio no futuro, dizem especialistas

Profissionais devem se qualificar para lidar com a redução de empregos por conta dos avanços tecnológicos


Profissionais de áreas cuja mão de obra é considerada intensiva, ou seja, que demanda um esforço repetitivo e braçal, devem se preparar e se qualificar para lidar com a redução de empregos por conta dos avanços tecnológicos. Do contrário, eles poderão ter que sobreviver de algum auxílio público.

É o que alertam consultores empresariais e outros especialistas. Eles explicam que apesar dos empregos não deixarem de existir, a oferta será reduzida.

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“Esse tipo de trabalho vai passar a ser feito pelas máquinas. Pedreiros e pessoas da área da confecção são alguns dos exemplos afetados. Por outro lado, a demanda vai crescer em áreas que necessitam de capacitação, em setores como marketing, estratégia, educação e o setor do turismo”, explica o consultor empresarial Durval de Freitas. 

 O consultor empresarial Rodrigo de Souza Ribeiro também cita setores como o de construção, metalurgia e automobilística como afetados, a longo prazo. 

 “O que vai acontecer é uma redução na contratação de colaboradores de serviços mais braçais. Outros empregos, em áreas ligadas à tecnologia e à logística, por exemplo, devem surgir. Afinal, essas máquinas vão precisar de manutenção, fiscalização e alimentação de dados”. 

Imagem ilustrativa da imagem É estudar ou viver de auxílio no futuro, dizem especialistas
Fernando Otávio lembrou que empresas estão optando por investir em automatização em profissões consideradas de risco, para evitar acidentes de trabalho |  Foto: Divulgação

Presidente do  Conselho Temático de Relações do Trabalho, da Findes, Fernando Otavio Campos destaca que muitas empresas estão optando por investir em automatização em setores com profissões consideradas de risco, para aumentar a segurança no trabalho. 

Os especialistas ressaltam que já há uma demanda por mão de obra qualificada no mercado, que poderá ajudar a reduzir o impacto causado pela “robotização”. Mas para que isso aconteça, eles relatam a necessidade de investimentos públicos na capacitação da população. 

Para Durval de Freitas, se não houver esse investimento, há a tendência de  o  governo  ficar sobrecarregado com a quantidade de auxílios e bolsas que terá de disponibilizar para a  população. Ele detalha que o Estado tem atuado com destaque nesse sentido, mas, nacionalmente, falta maior investimento em capacitação. 

Tendência é de mais pessoas dependentes do governo

A substituição de mão de obra humana por máquinas em alguns setores da sociedade tem levantado o questionamento sobre a eventual necessidade de se criar uma renda básica universal para que a população possa sobreviver sem ter que trabalhar. 

No Brasil, uma lei de autoria do ex-senador e atual deputado Eduardo Suplicy (PT-SP) prevê a renda básica de cidadania desde 2005 no País. Apesar de aprovada, ela ainda não foi regulamentada para ser colocada em prática. 

O presidente do  Conselho Temático de Relações do Trabalho, da Findes, Fernando Otavio Campos, detalha que se não houver uma capacitação da população para adequá-los aos novos empregos, a tendência é que o número de pessoas que necessite de auxílios ou benefícios do governo para sobreviver aumente. 

 Já para o advogado especialista em Direito do Trabalho, Leonardo Lage da Motta,  a renda básica universal é ainda uma meta utópica que não seria a solução.  

“O que é preciso é implementar programas de qualificação profissional e estudo, possibilitando não a criação de uma renda básica universal, mas de um conhecimento básico universal, onde todos, tendo acesso à educação, poderão buscar através de seu próprio esforço uma condição melhor de vida”.

SAIBA MAIS

> Coexistência entre máquinas e humanos

De acordo com um estudo da empresa de consultoria empresarial americana McKinsey, dependendo do ritmo de avanço,  ela deve atingir entre 400 milhões e 800 milhões de pessoas no mundo até 2030.

Porém, isso não significa que todas essas pessoas vão perder seus empregos e sim que suas tarefas atuais serão impactadas de alguma forma. A mais provável delas é ter um “cobot” (robô colega de trabalho/colaborador), com quem se possa dividir tarefas previsíveis.

> Mão de obra ameaçada  

Segundo consultores empresariais, a tendência é de que a mão de obra braçal seja cada vez mais substituída pela automatização. Com isso, profissões como pedreiros, mecânicos de fábricas automotivas e pessoas que atuam na confecção teriam chances de emprego reduzidas. 

Porém, outras áreas também devem vivenciar a situação da chamada  “otimização” do serviço por meio do uso da tecnologia, o que, na prática, terá como consequência a redução de postos de trabalho em setores ligados a áreas administrativas, da advocacia, da medicina, de vendas e da contabilidade.    

“Um departamento de vendas vai precisar de um colaborador para supervisionar o robô, e um advogado que chefie um escritório   poderá dispensar o auxílio de outros profissionais da mesma área, optando pelo serviço de robôs para auxiliá-lo na parte burocrática”, exemplifica o consultor empresarial Rodrigo de Souza Ribeiro.

Um estudo feito por analistas   do banco Goldman Sachs corrobora com essa visão: o relatório do estudo indicou que pelo menos 18% dos cargos de trabalhos pelo mundo podem ser afetados pela tecnologia. 

A mudança deve acontecer primeiro nas economias mais fortes e depois em países emergentes como o Brasil, apontam os especialistas.

porém, o entendimento dos especialistas é de que  maioria dos empregos está parcialmente exposta à automação, o que significa que a redução dos empregos não deve ultrapassar os 25%. 

> Criação de empregos

A boa notícia é que também se observa  que historicamente a inovação no mundo da tecnologia  gerou empregos, como aconteceu com a criação dos motores elétricos e do computador pessoal, por exemplo.

Por conta disso, consultores empresariais destacam a necessidade destes profissionais de buscar sempre estar atualizado e buscar qualificações profissionais que permitam que ele se adapte a essa nova realidade. 

Fonte: Especialistas citados na reportagem e IstoeDinheiro.

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