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Economia

10 melhores países para aposentados

Costa Rica e Portugal são os destaques, em levantamento que leva em conta o custo, a qualidade de vida e a facilidade para ter permissão de moradia


Imagem ilustrativa da imagem 10 melhores países para aposentados
Grécia está entre os melhores destinos e se destaca pelo baixo custo e alta qualidade de vida |  Foto: © Divulgação/Canva

Paisagens deslumbrantes, dos arranha-céus às praias paradisíacas, e com baixo custo e alta qualidade de vida: esses foram alguns dos critérios levados em consideração pela revista International Living ao eleger os 10 melhores países do mundo para aposentados.

Para os brasileiros que gostariam de viver essa etapa da vida no exterior, o levantamento também aponta como conseguir visto e morar nessas nações, das quais o Brasil não faz parte. São elas: Costa Rica, Portugal, México, Panamá, Espanha, Equador, Grécia, Malásia, França e Colômbia. Para o estudo, foi considerada ainda a facilidade de comprar ou alugar imóveis, hospitalidade, sistema de saúde, governança, clima e facilidade para conseguir vistos.

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A internacionalização da Previdência brasileira possibilita que aposentados no Brasil consigam receber morando em outro país, bem como a possibilidade de somar o tempo de serviço em países diferentes para se aposentar.

Advogado e presidente da Comissão de Direito Internacional e Relações Internacionais da OAB-ES, Estenil Casagrande Pereira, destacou que o custo de vida mais baixo, com segurança, saúde e qualidade de vida são os principais atrativos para os brasileiros.

Portugal é um dos países do topo da lista. Considerado um dos mais seguros, ele exala história e uma vida rica e lenta.

Segundo a revista International Living, os aposentados são tratados com respeito e bem cuidados pelo sistema de saúde.

Já a Grécia é um estímulo à vida saudável, com valorização da vida ao ar livre, do tempo livre. Com moradia até 75% mais barata do que nos EUA, o custo de vida chega a ser 50% menor.

A assistência médica é mais privilegiada nos locais mais populosos. Mas, para isso, é importante não deixar a burocracia derrubar as intenções.

No Sudeste Asiático, a Malásia tem um programa para aposentados que permite levar o próprio carro e importar itens pessoais sem impostos. Assim como isenção de tributos para o dinheiro transferido para o país.

Na América Central, destacam-se o Panamá, com sua assistência médica acessível; e a Costa Rica, reconhecida pelo seu compromisso com o meio ambiente. Ambos com programas de residência para aposentados. As possibilidades são diversas, e a escolha tende a partir dos objetivos definidos.

Saúde e paz, ora pois!

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Patrícia Rezende vive em Portugal |  Foto: Divulgação

A servidora federal aposentada Patrícia Rezende, 60 anos, se aposentou no Brasil e vive em Portugal há mais de quatro anos. Além de estar em um dos países mais pacíficos do mundo, ela vê como vantagens a estabilidade econômica, infraestrutura e saúde pública de excelência e medicamentos mais baratos que no Brasil.

“A estabilidade econômica mantém o poder aquisitivo. O que não é bom é o câmbio muito alto”, ponderou. Com muitos programas culturais que proporcionam qualidade de vida, ela também destacou a oportunidade de conhecer outros países da Europa.


Capixabas aprovam também os EUA

O sonho de viver nos Estados Unidos da América e transformar a própria realidade não morreu para muitos que não tiveram a oportunidade de realizá-lo. Esse é um dos motivos que levam aposentados brasileiros a buscarem uma das maiores potências econômicas do planeta.

A observação é do advogado e presidente da Comissão de Direito Internacional e Relações Internacionais da OAB-ES, Estenil Casagrande Pereira. Ele explicou que aposentados com boas condições de vida buscam os EUA para viver essa fase da vida.

“Muitas pessoas que estão indo agora tinham o sonho americano lá atrás e não puderam realizá-lo”.

Para quem vive legalmente no país, há mais facilidade para ter a própria casa, o carro, entre outros. “O governo te dá condição e se você tiver cidadania europeia, os passos para se tornar legal no país são muito menores”, explicou.

Ele ressaltou que os EUA não são para amadores, mas para pessoas que estão se preparando. “Vendem propriedades, levam dinheiro. Fazem um caixa pensando no futuro”.

No país, uma das maiores preocupações são as despesas médicas. De acordo com o National Bankruptcy Fórum, 66,5% das falências pessoais estão relacionadas ao assunto. Embora os planos de saúde sejam caros, não ter um pode ser uma sentença. E por falar no assunto, o sistema Judiciário também é conhecido pelo alto custo.

O site CNBC destacou cinco cidades com custos mais acessíveis para quem deseja viver nos Estados Unidos, mas não garantiu uma poupança robusta. São elas: Foley, no Alabama; Casa na Montanha, Vila de Hot Springs e Bella Vista, no Arkansas; The Villages, Flórida.

São cidades na quais o custo de vida é mais baixo em comparação aos outros municípios e nas quais os benefícios da previdência social não são tributados.

Tributos

Estenil Pereira destacou que é muito importante prestar atenção na questão tributária para não pagar imposto duas vezes.

“Tem de avaliar se vale a pena a questão tributária de transferir a aposentadoria ou pensão para outro país. Se transfere sem analisar antes, corre o risco de pagar imposto aqui e lá também”.

Antes de fazer esse tipo de movimento, ele orienta a fazer um estudo tributário.

Encantos da terra do Tio Sam

Imagem ilustrativa da imagem 10 melhores países para aposentados
Pérola Alvarenga vive com o marido, Marcelo Gama, nos Estados Unidos |  Foto: Divulgação

Embora não esteja na lista dos 10 melhores países para se viver a aposentadoria, os EUA têm os seus encantos e atrai brasileiros.

Pérola Alvarenga, de 73 anos, se aposentou como gerente de banco no Brasil em 1997. Mesmo assim continuou trabalhando por muitos anos, em diferentes empresas.

Atualmente, vive nos EUA com o marido, o pastor Marcelo Gama Alvarenga, 57. Juntos, o casal fundou uma igreja na cidade de Lilian, no Alabama, divisa com a Flórida. Lá, trabalham “servindo a Deus”, como diz o casal. Um dos atrativos do país é a segurança. “Pego o meu carro, vou para onde quero, o trânsito é maravilhoso”, diz ela, que aponta como desafio a ausência dos filhos e netos.


Saiba mais

1- Costa Rica

População: 5.097.988

Capital: San José

Língua: Espanhol

Onde fica: América Central

O país tem o programa de Residência Temporária para aposentados. O processo para tirar o visto pode ser feito on-line pelo site www.migracion.go.cr ou no Escritório de Imigração da Costa Rica.

Aqueles que têm esse visto possuem isenção de impostos sobre rendimentos cuja origem é no exterior e vantagens aduaneiras na importação de bens pessoais. E tem de pagar de 7% a 11% da sua renda para o sistema de saúde do país, o que garante o acesso.

Requisitos: renda mensal acima de US$ 1.000 (R$ 5.656,10), seguro-saúde, certidão negativa de antecedentes criminais, passaporte, pagamento da taxa de visto: US$ 50 (R$ 282,81) e emissão do cartão de residência: US$ 1,25 (R$ 7,07) por página.

2- Portugal

População: 10.833.816

Capital: Lisboa

Língua: Português

Onde fica: Europa

O país tem o programa de visto D7, voltado para quem tem renda garantida. Requisitos: comprovar renda mínima mensal de 820 euros (cerca de R$ 5.042,67), ter seguro de saúde válido em Portugal e residência própria, alugada ou usufruto.

Para solicitar o visto, o aposentado que atende aos requisitos pode acessar os documentos exigidos no site www.vfsglobal.com. E entregá-lo junto aos formulários preenchidos no centro de solicitações da VFS Global.

O visto é válido por dois anos e pode ser renovado por mais três. Ele permite acesso ao sistema de saúde e vantagens fiscais, como a isenção de impostos sobre pensões recebidas do Brasil por até dez anos.

3- México

População: 116.220.947

Capital: Cidade do México

Língua: Espanhol

Onde fica: América do Norte

Para o país é possível conseguir visto válido por até uma década. Os requisitos são: renda de cerca de R$ 7,7 mil por mês, passaporte válido, pagar a taxa de visto de US$ 51 (R$ 255) e agendar uma entrevista na embaixada ou consulado do México no Brasil pelo site consulmex.sre.gob.mx. No site também consta os documentos que deverão ser apresentados. O pagamento do trâmite não garante o visto.

O México oferece boas rodovias, muitos aeroportos, serviço telefônico confiável e conexões rápidas à internet. O custo de vida no país equivale a metade de outros países da América do Norte.

4- Panamá

População: 3.705.246

Capital: Panamá

Língua: Espanhol

Onde fica: América Central

O país tem programa para aposentados. Requisitos: renda mensal mínima de US$ 1 mil (R$ 5 mil) e bom estado de saúde atestado por médico. Os aposentados com esse visto tem isenção do imposto de importação para bens domésticos de até US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil) e descontos de até 50% em vários produtos e serviços como hotéis, medicamentos, consultas médicas, serviços odontológicos e transporte público.

O formulário de solicitação e o passo a passo estão disponíveis no site www.panaembabrasil.com.br. O formulário deve ser enviado pelo correio para a sede da embaixada. Depois de receber um e-mail com o boleto, o aposentado deve fazer o pagamento e enviar a cópia do comprovante. A solicitação será avaliada ao Serviço Nacional de Imigração do Panamá que dá a resposta em 60 dias. Se aprovado, é necessário comparece ao consulado com o passaporte para receber o visto.

5- Espanha

População: 49.331.076

Capital: Madri

Língua: Espanhol

Onde fica: Europa

O país tem um dos custos de vida mais baixos da Europa. O sistema de saúde está entre os melhores do mundo e a expectativa de vida é de 82 anos. Para quem tem renda fixa, o país oferece o Visto de Residência Sem fins Lucrativos. Para ter direito, é preciso ter renda mínima mensal de 2,4 mil euros (R$ 13,2 mil) e bom estado de saúde atestado pelo médico.

A solicitação de visto é feita on-line e presencialmente. O primeiro passo é criar uma conta no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Espanha e preencher o formulário de candidatura. Em seguida, agendar uma entrevista no consulado espanhol do Brasil. As documentações necessárias e o passo a passo estão disponíveis no site: www.exteriores.gob.es. Conseguindo, o visto deve ser retirado pessoalmente em um mês.

6- Equador

População: 16.080.778

Capital: Quito

Língua: Espanhol

Onde fica: América do Sul

O país oferece vistos de residência temporária, que vale por dois anos. Ele pode ser renovado uma vez. Depois de 21 meses, pode ser solicitado o visto permanente. Entre os requisitos estão renda mensal mínima de US$ 1.275 (cerca de R$ 5,9 mil).

Nos país, os maiores de 65 anos têm descontos no transporte de ônibus, no acesso à cultura e lazer, nas tarifas aéreas, telefone fixo gratuito e reembolso de até US$ 92,64 (hoje cerca de R$ 498) por mês no Imposto sobre Valor Agregado.

As dúvidas e orientações sobre o visto podem ser tiradas junto ao Consulado do Equador em São Paulo [email protected]. Contato: (11) 2769-7828 / 2768-7828.

7- Grécia

População: 10.607.051

Capital: Atenas

Língua: Grego

Onde fica: Europa

O país é deslumbrante e o custo de vida é bem menor quando comparado aos EUA e o resto da Europa. O atendimento médico se destaca pela qualidade. O país também está entre os mais seguros da Europa. Povo amigável, atencioso e a cultura estimula um estilo de vida saudável.

A Autorização de Residente Financeiramente Independente pode ser feita pelos aposentados. Ela têm validade de dois anos e requer um pagamento de R$ 5.700 (cerca de € 1000) no momento da solicitação. As renovações têm o mesmo custo. Para mais informações: internationalliving.com. O país também adotou o programa Golden Visa para atrair investidores, acelerando em troca de investimentos.

8- Malásia

População: 32.652.083

Capital: Kuala Lumpur

Onde fica: Sudeste Asiático

Língua: Bahasa Malásia (malaio)

O país tem o programa Malaysia My 2nd Home (MM2H). Ele permite que o titular entre e saia do país em um período de dez anos, sem precisar tirar outro visto a cada viagem. O aposentado pode levar seu carro e importar itens pessoais sem incidência de impostos. Dinheiro transferido para o país também estará isento de impostos.

Para se qualificar para o MM2H, os candidatos devem ter uma renda mensal de MYR 10.000 ($ 2.495) e pagar um depósito fixo para um banco da Malásia. Devem provar ter ativos líquidos fora do país e pagar um depósito fixo para um banco na Malásia. Os valores exigidos variam dependendo da idade. Mais informações: Embaixada da Malásia em Brasília [email protected] Telefone: (61) 3248-5008.

9- França

População: 67.848.156

Capital: Paris

Língua: Francês

Onde fica: Europa Ociental

Embora o custo de gás, eletricidade, aquecimento, dispositivos móveis e internet seja bem similar ao dos EUA, os custos de moradia e assistência médica são menores. O Sistema de saúde fica disponível para todos que vivem no pais há mais de três meses. O país também é muito seguro, com baixos índices de crimes violentos. O país não tributa renda passiva .

O passo a passo está disponível no site: internationalliving.com/countries/france/visa/.

Dúvidas sobre o visto também podem ser tiradas com a Embaixada da França no Brasil: br.ambafrance.org.

10- Colômbia

População: 47.220.856

Capital: Bogotá

Língua: Espanhol

Onde fica: América do Sul

O país é vibrante e funde as culturas africana, europeia e indígena. Das praias às montanhas, pode ser o que muitos aposentados buscam. O maior benefício de é o custo de vida. É possível viver de forma confortável em bairros ricos com U$$ 1.000 por mês. Aposentados podem conseguir residência no país com renda de U$$ 900 por mês.

Há regiões com grande potencial de violência e criminalidade, por isso é importante estar munido de informações antes de escolher para onde ir. Para detalhes de como conseguir o visto: brasil.embajada.gov.co.

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