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CONVERGÊNCIA

Ética e IA: um desafio urgente

Eficiência, inovação e o desafio da ética no uso da IA nas finanças

Tasso Lugon | 26/12/2025, 12:46 h | Atualizado em 26/12/2025, 12:46
Convergência

Tasso Lugon

Tasso Lugon é CEO da Banestes DTVM e especialista em tecnologia, inovação e transformação digital. Reconhecido nacionalmente, lidera projetos que unem setor público e financeiro para gerar impacto e inclusão. Sua trajetória inclui passagens pelo Tribunal de Justiça do ES, Ministério Público Estadual, Prefeitura de Vila Velha e Governo do Estado, sempre promovendo modernização e resultados.



          Imagem ilustrativa da imagem Ética e IA: um desafio urgente
Tasso Lugon é CEO da Banestes DTVM e especialista em tecnologia, inovação e transformação digital |  Foto: Divulgação

O uso da Inteligência Artificial (IA) no setor financeiro avança em ritmo acelerado. Cada vez mais presente em operações como análise de crédito, gestão de riscos, combate a fraudes e atendimento ao cliente, a tecnologia já transformou a forma como instituições se relacionam com dados, tomam decisões e atendem o público.

Mas, ao mesmo tempo que oferece eficiência, ela levanta uma série de dilemas éticos e regulatórios que não podem ser ignorados.Ferramentas de IA conseguem processar volumes imensos de informação em segundos, detectar padrões invisíveis ao olho humano e oferecer respostas quase em tempo real.

Para bancos e fintechs, isso representa vantagem competitiva. Mas há um alerta: nem sempre é possível entender como os algoritmos chegaram a determinada decisão. Em temas sensíveis como concessão de crédito ou recusa de uma transação, essa “caixa-preta” da IA pode gerar injustiças, discriminações e falta de transparência.

Um dos maiores riscos é o viés nos dados. Se os sistemas forem treinados com bases que reproduzem desigualdades históricas, como renda, escolaridade ou localização geográfica, os resultados podem ser enviesados, mesmo sem intenção explícita.

A IA, nesse caso, apenas amplifica preconceitos já existentes.

Por isso, cresce no mundo todo a discussão sobre a necessidade de uma regulamentação específica. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já estabelece diretrizes para o uso responsável das informações dos cidadãos.

Na Europa, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) vai além, exigindo que algoritmos sejam explicáveis e que decisões automatizadas possam ser questionadas.

A preocupação global não é à toa. O setor financeiro lida com decisões que afetam diretamente a vida das pessoas: quem tem acesso a crédito, quem pode abrir uma conta, quem recebe um alerta de fraude, quem tem seu limite bloqueado. Em todas essas situações, o uso de IA precisa ser acompanhado de regras claras, supervisão humana e respeito aos direitos do consumidor.

Empresas que desenvolvem e utilizam IA têm papel crucial nesse cenário. Devem implementar rotinas de auditoria nos sistemas, criar comitês de ética, revisar periodicamente os modelos e garantir que suas soluções não causem dano. A transparência não pode ser vista como uma opção, mas como obrigação.

Outro ponto importante é a autonomia. A inteligência artificial deve ser uma aliada, não uma substituta da decisão humana. Sistemas podem sugerir caminhos, apontar riscos e automatizar etapas, mas nas situações críticas, a última palavra deve continuar com as pessoas, especialmente quando está em jogo a vida financeira de alguém.

O avanço da IA é inevitável e necessário. Mas, para que essa transformação traga benefícios reais à sociedade, é preciso garantir que ela seja guiada por princípios sólidos de ética, responsabilidade e justiça. No mundo das finanças, onde confiança é um ativo essencial, não há espaço para soluções opacas ou decisões impenetráveis.

A inovação só será positiva se vier acompanhada de governança, transparência e respeito. Esse é o desafio do presente para garantir um futuro mais seguro, e mais justo, para todos.

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