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Leitores do Jornal A Tribuna

O rádio, esse formador de opinião

Dia Nacional do Rádio celebra um século de histórias e conexões

Luiz Paulo Siqueira Rangel | 09/09/2025, 12:56 h | Atualizado em 09/09/2025, 12:56

Imagem ilustrativa da imagem O rádio, esse formador de opinião
Luiz Paulo Siqueira Rangel é historiador e pres. do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha (IHGVV). |  Foto: Divulgação

O rádio é mais do que um meio de comunicação, é um patrimônio cultural que continua a evoluir e a nos conectar. Entender as razões pelas quais o rádio ainda desperta tanto fascínio em muitas pessoas, a ponto de ser considerado uma “paixão nacional”, é algo difícil de explicar. Estamos em setembro, onde comemoramos o Dia Nacional do Rádio.

O rádio desempenhou um papel crucial na construção da identidade nacional e regional, promovendo a cultura e a informação, desde o inventor Nikola Tesla que vislumbrou que a energia poderia ser transmitida pelo ar, inventando a Bobina de Tesla e, 1890, início de tudo.

Depois tivemos vários cientistas e inventores como Marconi em 1920 e também um brasileiro, o Padre Landell, que contribuiu e muito em 1899 com a comunicação sem fio. Chegamos em 1920 no Brasil com o grande cientista e educador Edgard Roquette-Pinto que realizou a primeira transmissão durante a Exposição do Centenário da Independência, quando foi instalado uma estação de rádio no morro do Corcovado no Rio de Janeiro, na época, capital do Brasil.

No Estado a rádio mais antiga, 85 anos, é a Rádio Espírito Santo, iniciada em 1940, como Rádio Clube do Espírito Santo, “A voz de Canaã”, prefixo PRI-9. O rádio continua relevante, adaptando-se aos novos tempos e tecnologias. O Dia Nacional do Rádio, é celebrado no dia 25 de setembro, homenageando o nascimento de Edgard Roquette-Pinto, considerado o pai da radiodifusão no Brasil, reconhecendo a importância do rádio na história e cultura do nosso País.

O Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, instituição cultural voluntária, com mais de 30 anos de atividades na preservação da história e cultura de Via Velha e Espirito Santo, onde tenho o privilégio de estar presidente, promove no Museu Casa da Memória a exposição “Pelas Ondas do Rádio”, aberta a partir deste dia 9, indo até 2 de novembro, apresentando nessa exposição os marcos históricos, como a primeira transmissão de voz e os avanços tecnológicos que permitiram a popularização do rádio, uma belíssima e histórica exposição sobre o rádio, um meio de comunicação que moldou a história e a cultura de várias gerações!

Os visitantes poderão explorar a evolução do rádio, destacando sua importância e impacto na sociedade, bem como suas vertentes, tais como o Telégrafo Sem Fio e o Radioamadorismo, um importante serviço civil para diversão e suporte a incidentes maiores. Estarão expostos exemplares de rádios antigos, teremos montada uma estação de Radioamador, um telégrafo, e uma exposição de caricaturas, do grande artista Genildo, dos principais radialistas capixabas da época de ouro do rádio.

Uma das frases de Edgard Roquette-Pinto, um pioneiro da rádio e da educação no Brasil, é: “A radiodifusão deve oferecer ao povo um pouco do que ele gosta e muito do que ele precisa”. Essa frase reflete sua crença no papel educativo do rádio, defendendo a transmissão de conteúdo que fosse tanto atraente quanto formativo para a população.

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