Vereador coloca “panos quentes” e volta a ser favorito à presidência
Anderson Goggi (PP) conseguiu novamente o apoio da maioria dos vereadores para ser eleito presidente da Câmara de Vitória, em 1º de janeiro
Após Plenário ter publicado com exclusividade que o vereador Anderson Goggi (PP) estava com o favoritismo à presidência da Câmara de Vitória ameaçado por conta de embates internos, parece que o progressista conseguiu colocar “panos quentes” nas discussões e volta a ter força para ser eleito presidente em 1º de janeiro de 2025.
Tudo começou quando um grupo de cinco vereadores: Aloísio Varejão (PSB), Dalto Neves (SSD), Maurício Leite (PRD), André Brandino (Podemos), e Luiz Paulo Amorim (PV) ficaram insatisfeitos com as movimentações de Goggi, que nos bastidores queria, segundo eles, “empurrar” a aprovação de mudanças profundas no Regimento Interno da Casa, diminuindo assim os poderes dos vereadores. Uma das medidas, segundo contaram à coluna, era a aprovação do mecanismo de reeleição, por exemplo.
Depois disso, o G5 decidiu que iria encaminhar novo nome — preferencialmente de Brandino —, e lançar uma chapa à Mesa Diretora. Entretanto, na tarde desta quinta-feira (12), houve uma reunião para esclarecimentos e Goggi conseguiu acalmar os pares, dizendo que a câmara terá independência, e que sua gestão trará harmonia para todos os vereadores.
Nos bastidores, o movimento de Goggi teria sido organizado também pelo presidente do Republicanos, Erick Musso, que deverá ser o novo secretário de Governo do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos).
Na prática, a volta do favoritismo de Goggi é também uma vitória de Pazolini.
Em princípio, ele conta com o apoio de Davi Esmael (Republicanos), Aylton Dadalto (Republicanos), Luiz Emanuel (Republicanos), Dárcio Bracarense (PL), Armandinho Fontoura (PL), Camilo Neves (PP), Mara Maroca (PP), João Flávio (MDB), Leonardo Monjardim (Novo), Baiano do Salão (Podemos) e Maurício Leite (PRD) — este último, originalmente com o G5, decidiu recuar em favor de Goggi.
Há informação de que ele ainda vai tentar conversar com Karla Coser (PT), Jocelino (PT), Pedro Três (PSB), e Bruno Malias (PSB). Caso ele não consiga atrair esses nomes, e eles prefiram abraçar o projeto do grupo dos vereadores insatisfeitos, a história pode ter ainda mais reviravoltas.
A partir de agora, então, com o imbróglio resolvido, mesmo que momentaneamente, Goggi volta a ter certo favoritismo e contar com alguma estabilidade. Resta saber se ele, Musso e Pazolini conseguirão manter os nomes unidos até janeiro.
Mesmo com a "faca e o queijo" na mão, há quem aponte que os vereadores insatisfeitos ainda não desistiram de emplacar um novo nome. A ver!