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PAPO DE FAMÍLIA

Erro de casal separado que ainda briga

Manter conflitos após o divórcio prolonga o desgaste emocional e prejudica, sobretudo, os filhos

Cláudio Miranda | 22/12/2025, 13:02 h | Atualizado em 22/12/2025, 13:15
Papo de Família, por Cláudio Miranda

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico



          Imagem ilustrativa da imagem Erro de casal separado que ainda briga
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. |  Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna

Há casais que não conseguem superar suas diferenças e acabam se separando por decisão de um ou de ambos. Se separar não é necessariamente um problema. Em algumas situações o fim do casamento poderá ser uma boa solução para que os atritos entre o casal não perdurem e se agravem.

Um dos grandes problemas que acontecem nas separações são casais que não estão mais juntos, mas que continuam brigando por motivos que não fazem mais sentido serem debatidos. Muita gente rompe o casamento, mas segue a vida se digladiando por questões financeiras, ciúmes, raiva, mágoa e ressentimento.

Quem pode brigar, se acusar e mostrar insatisfação com o outro, é casal casado. Casal divorciado já resolveu seu problema se separando da outra parte. Não faz sentido um ou outro continuar atacando e infernizando a outra parte. Cada um deve seguir seu caminho e reconstruir a sua vida.

A separação é uma das soluções para um problema de relacionamento e convívio matrimonial. Antes do fim, supõe-se que os dois tentaram de tudo para se harmonizarem para continuar juntos e felizes. Com o divórcio tudo é resolvido, tudo é solucionado. Não há mais sentido as brigas continuarem.

Existem homens e mulheres que sentem a necessidade de manter aquele estresse em sua vida. É como se tivessem se acostumado com aquela desarmonia. Essas pessoas estão tristemente adoecidas emocionalmente e precisam buscar terapia para superarem esse desequilíbrio. Isso é muito ruim para a saúde mental das pessoas envolvidas, principalmente quando elas têm filhos.

Em uma separação saudável, cada um segue sua vida com seus compromissos sem fazer ataques ao ex. Todo problema ou situação que surgir em relação aos filhos é conversado e solucionado pacificamente. Os que não agem assim geram um desconforto emocional muito grande, principalmente para os filhos. Eles viverão em clima de constante tensão e terão, certamente, sua autoestima abalada pela insegurança afetiva que vivem.

Muitos pais, em suas batalhas contra o outro, inconsequentemente, fazem de seus filhos a “corda do cabo de guerra”, gerando neles profunda instabilidade psicológica. Às vezes, esses conflitos se manifestam como doenças ou dores no corpo físico, num processo chamado de somatização.

Antes de começar uma briga com o ex, avalie:

  • Se já conversaram sobre o assunto, não precisa falar mais sobre aquilo.
  • O tema tem a ver com ciúmes? Isso não te importa mais. Seu casamento já acabou.
  • É uma raiva? Se você guarda uma raiva, mágoa ou ressentimento da outra parte procure uma terapia para entender seu sofrimento e ficar bem psicologicamente para seguir sua vida.
  • Tem a ver com bens e dinheiro então a sua conversa tem que ser com um advogado. E procure resolver as questões judiciais de forma breve e pacífica.

Se você ainda ataca a outra parte pelo fim do relacionamento e mantém as brigas e discussões, poderá estar demonstrando o quão incompetente é pra manter uma união com alguém. No final, perceberá que não se trata mais do outro, mas de você. Existe uma vida após o seu divórcio. É nisso que você deve focar.

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