Inovação sem fronteiras
Por que inovar é conectar pessoas, ideias e territórios para impulsionar produtividade e desenvolvimento
Entre os temas mais falados — e, paradoxalmente, menos compreendidos — está a inovação. Muitas vezes tratada como sinônimo de novidade, criatividade, tecnologia ou negócios digitais, ela é, na verdade, um conceito muito mais amplo e profundo.
Já sabemos, contudo, algumas verdades essenciais: precisamos entender melhor a inovação, aplicá-la com intencionalidade e adotá-la como premissa de crescimento dos negócios e desenvolvimento da nossa economia.
Não nos tornaremos mais produtivos — fazendo mais com menos recursos e gerando mais valor por real investido — se continuarmos operando da mesma forma. Tampouco seremos mais sustentáveis, capazes de adotar matérias-primas melhores, ganhar eficiência energética, eliminar desperdícios ou aplicar os princípios da economia circular.
E não ampliaremos nossa competitividade sem criar novos produtos, novos serviços e acessar novos mercados. Para avançar nessas agendas, precisamos inovar.
Inovação é método, processo e consistência. É a busca estruturada por soluções que geram conveniência para o usuário, aumentam a produtividade, promovem sustentabilidade e ampliam competitividade.
Ela exige pesquisa e desenvolvimento, educação técnico-científica, articulação com grandes cadeias produtivas, acesso a financiamento e muitas outras frentes de ação.
Mas, sobretudo, depende de uma visão compartilhada de futuro e da conexão entre governo, academia, grandes empresas e empreendedores — com suas ideias, startups e coragem.
Por isso, ecossistemas de inovação florescem em ambientes que favorecem encontros, provocações, trocas e experimentação.
“Inovação sem fronteiras” é a convicção de que economia criativa, empreendedorismo social, pesquisa tecnológica, engenharia, agronegócio, automação, informática e tantos outros campos precisam se conectar continuamente.
Romper fronteiras significa valorizar diferentes territórios e saberes, integrar temas e abordagens diversas e mobilizar toda a sociedade em um movimento que estimula ideias, acolhe riscos e canaliza recursos para onde há potencial de impacto.
Vemos isso acontecer no InovaPOP, que engaja jovens estudantes de todo o estado a questionar, propor e prototipar novas soluções. Percebemos no Hub28, que mobiliza o sul capixaba a repensar seus desafios e construir caminhos coletivos.
Observamos no Inova Serra, que discute e estrutura condições para atrair negócios inovadores robustos para o Espírito Santo. E, em breve, veremos nascer o Vila Valley, uma iniciativa canela-verde inspirada em movimentos como o 22@Barcelona, que pretende transformar a cidade em um verdadeiro distrito de inovação.
Em janeiro lançaremos o ESX 2026, um dos maiores eventos de inovação do Brasil. Uma plataforma capaz de apresentar tendências, conectar empreendedores, pesquisadores e investidores, exibir o melhor do mercado capixaba e criar pontes com os principais ecossistemas do país.
O Espírito Santo avança com solidez, incorporando a inovação à sua cultura e fortalecendo produtividade, sustentabilidade e competitividade. Ao leitor que deseja fazer parte dessa onda de oportunidades, o convite é simples: conecte-se ao movimento. Participe das iniciativas. Seja protagonista do nosso ecossistema de inovação.
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