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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O pior campeão

Confira a coluna desta sexta-feira (21)

Gilmar Ferreira, do jornal A Tribuna | 21/03/2025, 14:16 h | Atualizado em 21/03/2025, 14:16

Imagem ilustrativa da imagem O pior campeão
Gilmar Ferreira

Independentemente do resultado do jogo de ontem, o primeiro do calendário de 2025 para todas as  seleções, a trilha que o time de Dorival Júnior terá de explorar para alcançar o cume é mais íngreme do que se imagina. Neste ciclo de preparação para próxima Copa, a seleção brasileira é, entre as seis últimos campeões mundiais, a que tem o mais baixo aproveitamento dos pontos disputados em jogos oficiais e amistosos de 2023 e 2024.

Na média geral, computando os resultados das nove partidas de 2023 mais as 14 de 2024, o Brasil tem 48,2% dos pontos, atrás da Alemanha, com 52%; Itália, com 60,4%; França, 71,8%; Argentina, 84,5%; e Espanha, 84,7%. É bem verdade que houve melhora no aproveitamento dos pontos sob a direção de Dorival Júnior, mas mesmo computando apenas os 14 jogos do ano passado, os 59,5% de aproveitamento ficam abaixo das outras cinco.

Os números não condenam o trabalho ao fracasso, mas são indicativos importantes para a análise do ciclo preparatório, entre uma copa e outra. E até entendo quando Dorival Júnior fala de evolução no cumprimento dos processos porque saiu dos 37% em 2023 com três vitórias em nove jogos para aqueles 59,5%, obtidos em 2024, com seis vitórias em 14 jogos. E contra adversários de maior relevância, com Inglaterra e Espanha.

A seleção brasileira é formada hoje por talentosos jogadores de uma geração que herdou o fardo das duas décadas sem um título mundial. O grupo não tem ainda um “super-herói” confiável e parte do baixo rendimento nestes dois anos do ciclo pós Copa do Catar, em 2022, é fruto da reformulação mal planejada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Nada, porém, que não possa se ajustar nos jogos que separam a seleção da estreia no próximo Mundial.

No confronto da próxima terça-feira, com a Argentina, em Buenos Aires, o trabalho de Dorival Júnior talvez tenha o seu melhor teste. Não só por ser fora e contra o líder do grupo das Eliminatórias sul-americanas. Mas por ser o segundo do time na terceira fase do ciclo. A seleção já viveu fases ainda mais críticas às vésperas de Copas conquistadas, como em 1993 e 2001. E não foi a única – a diversos exemplos a ilustrar.

Quem sabe o acaso não nos reserva o direito de repetir o sucesso dos próprios argentinos em 2022. Quem sabe?

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