Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A beira do colapso

Confira a coluna desta quarta-feira (19)

Gilmar Ferreira, colunista do jornal A Tribuna | 19/03/2025, 14:07 h | Atualizado em 19/03/2025, 14:07

Imagem ilustrativa da imagem A beira do colapso
Gilmar Ferreira

Por que a Conmebol ainda não inseriu no Regulamento Geral (RGC) de seus torneios os três protocolos aprovados no Congresso da Fifa de maio de 2024 para os casos de racismo no futebol? São medidas criadas pelo conselho da entidade, que reúne 37 delegados (incluindo o presidente Gianni Infantino), aclamadas em assembleia com representantes de 211 países.

O protocolo não erradicará a prática de um crime nefasto no curto prazo, mas trará à luz da Justiça o clube associado a atos racistas. Nascem daí a nova consciência e a certeza de que os estádios não são livres para atos racistas.

Aumentar a responsabilidade dos clubes é sim, neste momento, a única saída para criarmos nova percepção diante da violência difundida em torno do futebol, mundo afora.

Crime

O crime cometido pelo paraguaio que cuspiu no jovem Luighi, do Palmeiras, com gestos que o associavam a um macaco, não são diferentes dos feitos em ataques a Vinicius Júnior, ora por madrilenos, ora por valencianos.

Tentativas

E que também não diferem das tentativas de morte a torcedores rivais vistos no entorno de nossos estádios, com imbecís digladiando a tiros, paus e pedras Em todos estes casos, os clubes lavam as mãos como se não fossem parte do problema.

O protocolo da Fifa estabelece procedimentos básicos nos casos de atos racistas verificados no decorrer de uma partida.

Primeiro: o árbitro deve parar o jogo e pedir um anúncio (ao sistema de som e/ou telão) exigindo o fim do comportamento racista; em caso de persistência, o árbitro deve suspender a partida, com a saída temporária dos times, e um novo anúncio de advertência; se ainda assim o comportamento persistir, o árbitro pode determinar o fim da partida, com derrota do time associado aos atos racistas.

Não é, insisto, o que acabará com tal prática, mas a própria Fifa conclui que é a forma de não se mostrar conivente com os criminosos.

Dirigentes

Os dirigentes da Conmebol, em especial o presidente Alejandro Dominguez, precisam de letramento para entender melhor o que é o racismo em todas as suas variações e consequências.

As copas do Continente iniciam em duas semanas e, por certo, ele e seus pares não perceberam ainda a gravidade do ambiente tóxico, beligerante, já criado entre torcedores dos clubes de dez nações. É preciso agir. E rápido.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

SUGERIMOS PARA VOCÊ: