Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O campo & bola

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, Colunista A Tribuna | 20/10/2025, 13:34 h | Atualizado em 20/10/2025, 13:34

Imagem ilustrativa da imagem O campo & bola
Gilmar Ferreira. |  Foto: Divulgação

Nos últimos dez anos, Flamengo e Palmeiras, que neste domingo (19), às 16 horas, no Maracanã, se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro, se diferenciaram dos demais clubes brasileiros de tal forma que ficou muito difícil se relacionar com a bipolaridade que hoje permeia a discussão. Como se não bastasse a regionalidade, outro ponto deste embate entre rubro-negros e palmeirenses, o confronto entre os times destes dois gigantes transformou o prazer da expectativa por um jogo de alto nível técnico e tático pela angústia de estar por assistir a um embate rancoroso, violento e de pouco virtuosismo.

Espero estar equivocado, talvez influenciado pelo termômetro das redes sociais onde as reações são ainda tóxicas e agressivas. De qualquer forma, a batalha de narrativas comerciais entre Luiz Eduardo Baptista, o Bap, atual presidente do Flamengo, e a hoje mandatária do Palmeiras, Leila Pereira, acirrou o rancor que os torcedores dos dois times sentem entre eles.

Animosidade patética na busca por um protagonismo que deveria estar restrito ao jogo, em si. Ao “campo e bola”, como dizem os reais protagonistas.

Como bem observou o arguto jornalista Aydano André Motta, em debate travado num grupo de zap que mobiliza “jornalistas de mais idade”, a polarização no futebol espanhol não impede que presidentes de Real Madrid e Barcelona assistam ao confronto de suas equipes lado a lado, em poltrona do Santiago Bernabéu ou do Nou Camp. Mas, aqui, sob influência do “quase ódio” que domina corações doentios, a fidalguia não nos sensibiliza. É preciso reforçar as narrativas do extracampo e expor diferenças.

Não me pega. O confronto entre Flamengo e Palmeiras tornou-se um dos clássicos nacionais de maior pujança do continente e é em respeito a história deste duelo é que devemos valorizar o tal campo e bola.

Há bonito equilíbrio de forças entre os times e existe na biblioteca digital imagens e textos sobre os confrontos do Botafogo de Garrincha contra o Santos de Pelé.

Ou sobre o Vasco de Roberto Dinamite contra o Flamengo de Zico. Eventos que não precisavam de agentes externos para acirrar a paixão.

Nestes dez anos, Flamengo e Palmeiras se enfrentaram 26 vezes. Os rubro-negros venceram oito, os palmeirense sete e 11 partidas terminaram empatadas.

No entanto, o time carioca perdeu só um dos sete confrontos mais recentes - venceu três e empatou outras três. São apenas números que ajudam a lembrar que futebol se decide no campo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

SUGERIMOS PARA VOCÊ: