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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O processo...

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 13/10/2025, 12:57 h | Atualizado em 13/10/2025, 12:57

Imagem ilustrativa da imagem O processo...
Gilmar Ferreira. |  Foto: Divulgação

Mais do que os 5 a 0 impostos sobre a Coreia do Sul no amistoso em Seul, é animador perceber que a seleção de Carlo Ancelotti deu indícios de acerto no mecanismo defensivo. O gol de pênalti da Bolívia na altitude de El Alto foi o único sofrido nos cinco jogos sob comando do técnico italiano e isso é bom sinal. Nos dois outros disputados este ano, com Dorival Júnior de treinador, o time levou cinco, quatro na goleada imposta pela Argentina, em maio.

Pelo que se viu no confronto de sexta-feira (9), a automação dos movimentos entre defesa e ataque melhorou e a marcação no campo ofensivo funcionou. O quarteto Estevão, Cunha, Vini Jr e Rodrygo não deu trégua à saída de bola e facilitou a dupla Casemiro e Bruno Guimarães que controlou a jogo.

A linha defensiva acabou sem ter muito com que se preocupar porque, sem espaços para correria, os coreanos pouco levaram perigo ao gol de Bento. Vem daí a percepção de Ancelotti de que a seleção “fez um jogo completo”, com pouco a reparar.

E embora ele saiba que se trata só de confronto com uma seleção asiática, o momento é de testar a postura e avançar no processo. A formação de um time competitivo é feita por etapas Gosto sempre de lembrar das palavras do mister na chegada quando resumiu sua missão com o binômio “talento-sacrifício”.

E foi exatamente o que vimos os jogadores fazer. Nos três anos deste ciclo pós Tite, a média de gols sofridos pela seleção oscilou entre atuais 0,85 por jogo e o 1,56 de 2023. Para efeito de comparação, ela variou entre 0,20 e 0,58 nos sete anos anteriores, ciclo que inicia nos últimos seis jogos sob direção de Dunga, em 2016, e termina ao final da Copa do Catar, em 2022.

Nos cinco jogos de Ancelotti, essa média é de 0,20 (um gol sofrido em cinco jogos), semelhante a do time de Tite, em 2018, que sofreu apenas três em 15 partidas. Acertar a vulnerabilidade de um sistema de jogo é, portanto, o passo inicial para a aprovação do 4-2-4. O segundo, é ver como se comporta o time com Paquetá ao lado da dupla de volantes, num 4-3-3 móvel.

O modelo será testado no amistoso de terça (14), contra o Japão, em Tóquio. Há jogadores ainda não observados, casos de Hugo Souza e Joelinton, por exemplo, e tenho a impressão de que a intenção de Ancelotti é virar o ano com o elenco de 26 jogadores praticamente fechado. Vejamos…

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