Minhas impressões
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Que Flamengo e Palmeiras irão disputar, palmo a palmo, o título do Brasileiro, já não é novidade. A diferença que os separa ainda é mínima perto dos desafios que lhes restam nas nove partidas a cumprir. Mas chama atenção a queda de qualidade dos times de Abel Ferreira e Filipe Luís nestes dias que cercam as semifinais da Libertadores. E não me refiro aos resultados, mas à pouca virtude na execução de sistemas de jogo. Parecem traídos pelos nervos...
Fortaleza 1 x 0 Flamengo
Chamou-me a atenção o fato de Filipe Luis não ter explorado Gonzalo Plata como falso nove. Principalmente, num confronto fora de casa com o adversário desesperado na luta contra o rebaixamento. Bruno Henrique não consegue mais entregar a intensidade desejada e poderia ser uma “arma” para a reta final.
O Fortaleza fez 15 minutos de um bom jogo reativo, mas após o gol de Breno Lopes, aos 12, pouco fez em termos ofensivos.
Botafogo 2 x 2 Santos
Com tantos problemas para escalar o time, é natural que o treinador tenha dificuldades para competir em alto nível. O tropeço, portanto, não deve ser atribuído à pouca experiência de Davide Ancelotti.
O Botafogo esteve por duas vezes na frente do placar, não sustentou o ritmo, é verdade, mas jogava melhor quando sofreu o empate. O gol castigou os cariocas, mas não tirou o brilho das atuações convincentes de Danilo, Jeffinho e Correa, autor dos gols alvinegros.
Fluminense 1 x 0 Internacional
Apesar da ausência de Martinelli, poupado, Zubeldia conseguiu o encaixe do time e dominou o jogo, sem sobressaltos. Mas a pouca efetividade dos atacantes segue sendo um problema.
Cannobio e Serna fazem bom trabalho na recomposição e desta vez, com John Kennedy na linha de frente, recuando de vez em quando para gerar volume no meio, o time teve maioria na zona de criação. Há quatro jogos, porém, um atacante de ofício não faz um gol.
Bragantino 0 x 3 Vasco
Tanto quanto os gols do artilheiro Vegetti, valeu a participação do colombiano Andrés Gómez no gol de GB, puxando contra-ataque do campo de defesa. A presença de um ponta que arrastasse o time ao ataque era o que faltava para Fernando Diniz passar a certeza de que o Vasco tem no elenco as peças necessárias para cobiçar grandes conquistas.
Foi a terceira vitória seguida sem sofrer gol, a quarta da dupla Cuesta e Robert Renan, invicta há sete jogos.
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