Minhas impressões
Confira a coluna desta segunda-feira (07)
A derrota do Vasco para o Corinthians na segunda rodada do Brasileiro deixou Fábio Carille sob risco de demissão. E não só pelo fiasco em São Paulo. O técnico tem 15 jogos no comando, com cinco derrotas e três empates. Entre suas sete vitórias, apenas duas foram contra times da Série A - Botafogo e Santos. E nos sete embates deste porte, o Vasco perdeu cinco. Sofreu onze gols e fez cinco. A torcida perdeu a ilusão e a diretoria o otimismo.
Vitória/BA 1 x 2 Flamengo
Não foi aquela atuação de encher os olhos - usando, é claro, a régua de medição para esse Flamengo que controla os jogos dentro e fora de casa. Mas os três pontos obtidos no Barradão cumprem o propósito.
O time de Filipe Luis não consegue transformar em gols a sua superioridade técnica e isso tem provocado diferentes reações. Há quem se preocupe, mas não falta quem enxergue neste domínio do jogo um meio de oprimir seus adversários.
Fluminense 2 x 1 Bragantino
O que esperar do time na estreia de seu novo treinador, senão os três pontos? Foi o que fez o Fluminense, no domingo chuvoso. A vitória no Maracanã veio em lance de sorte, nos acréscimos, na “chicotada” de Thiago Silva que a zaga rebateu nos pés de Martinelli.
O Bragantino mostrou um jogo mais bem estruturado, mas a postura do time tricolor no primeiro tempo foi animadora. Sobretudo na pressão ao homem da bola enquanto houve fôlego.
Botafogo 2 x 0 Juventude
A atuação do time de Renato Paiva no segundo tempo do confronto no Nilton Santos massageou o ego dos alvinegros. O Botafogo já fazia por merecer melhor sorte tanto no empate com o Palmeiras, pelo Brasileiro, quanto na derrota para o Universidade de Chile, pela Libertadores. O sistema, que não nasce do zero, começa a fluir com naturalidade e a tendência é que
Santi Rodriguez, mais à vontade, potencialize a vocação ofensiva. É cedo ainda para conclusões.
Corinthians 3 x 0 Vasco
O time remendado que Carille levou a campo para o duelo contra o campeão paulista em Itaquera não competiu. Desentrosado, não teve consistência defensiva.
E a desconexão com o DNA vascaíno resultou na vitória fácil dos donos da casa. A postura frouxa, sem liderança, expôs a mediocridade de um grupo de jogadores que tem dificuldades de entender o que se espera dele em campo. E isso é falha de quem comanda o departamento. Está tudo errado. De novo.
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