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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Conto das arábias

Leia a coluna de domingo (29)

Gilmar Ferreira | 30/12/2024, 14:30 h | Atualizado em 30/12/2024, 14:30

Imagem ilustrativa da imagem Conto das arábias
Gilmar Ferreira

Ao contrário do que parece a ida do português Artur Jorge para o Al-Rayyan, do Catar, não é uma consequência do sucesso obtido pelo treinador com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertados na direção do Botafogo. Antes mesmo de deixar o Braga, em abril, os árabes já tentavam levá-lo. Primeiro, foi o Al-Akhdoud, da Arábia. Depois, o Al Wahda, dos Emirados. E, por último, o Al-Wakrah, do Catar. O projeto de John Textor foi sedutor.

Até surgir, no final de julho, o interesse do xeque Abdullah bin Hamad Al Thani, presidente do Al-Rayann. Uma oferta tentadora para Artur Jorge substituir seu conterrâneo Leonardo Jardim na temporada 2024/25.

Interesse vazada pela imprensa do Catar e que o treinador não desmentiu coletiva após os 4 a 1 sobre o Flamengo, no Nílton Santos. Só não disse que desta vez o projeto era igualmente sedutor e de difícil recusa sob a ótica financeira.

Janela Fifa

Até que na janela Fifa aberta em novembro, após o 0 a 0 com o Cuiabá, no dia 9, Artur aproveitou os dias de folga e embarcou para Portugal. Visitou a família em Braga e viajou a Londres no jato particular do xeque Abdullah para conhecer detalhes do projeto e negociar um possível acordo para 2025.

Voltou ao Brasil no mesmo avião e deu continuidade ao trabalho no Botafogo visando aos jogos decisivos da reta final do Brasileiro e da Libertadores.

Mas não escondeu de ninguém, principalmente de Textor, que tinha em mãos oferta tentadora. E que a multa rescisória não seria empecilho. O investidor entendeu a mensagem e ficou de oferecer uma contra-partida que, pelo o que comenta, já não era apenas salarial.

O treinador conhece as dificuldades da Eagles Holding (porque ela má há!) e cobrou um projeto esportivo para 2025. Ao que parece, não o recebeu da forma como gostaria.

Acordo

O acordo com o Al-Rayyan é ainda protocolar, mas pessoas ligadas à equipe de trabalho e à família do técnico falam numa remuneração de quatro milhões de euros por ano (oito no total), livres de impostos.

Com ele, seguirão os auxiliares André Cunha, Franclim Carvalho e João Cardoso, além do preparador Tiago Lopes e do analista João Cardoso. comandou o time em 54 jogos. Comissão que venceu 31 dos 54 jogos disputados, com 15 empates e oito derrotas.

John Textor está a procura de um novo treinador para o Botafogo.

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