O time de fora
Confira a coluna desta segunda (16)
A Série A do Brasileiro teve 634 jogadores registrados, 137 deles estrangeiros ou brasileiros com nacionalidade de outros países. Por coincidência, o campeão foi o Botafogo, clube que contou com o maior número deles (dez), sendo também o mais diverso, com sete nacionalidades distintas, além da brasileira. O elenco formado por John Textor e treinado por Arthur Jorge teve argentino, paraguaio, uruguaio, angolano, venezuelano, equatoriano, e nicaraguense. Com a melhora na gestão dos clubes e a possibilidade de ter até oito estrangeiros no elenco, a presença de profissionais das mais diversas nacionalidades na estrutura do departamento de futebol tornou-se um diferencial competitivo.
O risco é transformar o Brasileirão na Premier League dos trópicos, sacrificando não só a essência de um jogo inventivo, como também a produção de talentos com o DNA da escola pentacampeã do mundo.
Mas não é este o viés deste texto. Pelo contrário. Escrevo com a intenção de destacar os melhores estrangeiros na Série A deste ano.
Porque, até aqui, as pesquisas que apontaram os melhores de cada posição estiveram voltadas para o voto generalizado. A minha “seleção” (sic), por exemplo, teve:
Jonh; Wesley, Bastos, Barboza e Bernabei; Marlon Freitas, Gerson, Garro e Savarino; Estevão e Luiz Henrique - com um ou outro voto discordante, quase um consenso.
Dá para discutir as preferências, os critérios de escolha e ainda as formas de avaliar o desempenho. Mas de forma geral, a estrutura seria a mesma: seis brasileiros e cinco estrangeiros, sendo três argentinos, um angolano e um venezuelano.
A partir daí, bateu a curiosidade de eleger os melhores estrangeiros de cada posição. E considerando apenas atuações em jogos da Série A do Brasileiro.
Exercício tão difícil quanto votar sem vetar os brasileiros.
E com base nas médias das notas apuradas por dois dos aplicativos mais acessados pelos torcedores, formei minha seleção: Marchesin (Grêmio); Britez (Fortaleza), Bastos (Botafogo), Barboza (Botafogo) e Bernabei (Inter-RS); Pulgar (Flamengo), Richard Rios (Palmeiras), Garros (Corinthians) e Savarino (Botafogo); Memphis (Corinthians) e Veggeti (Vasco).
E, vejam bem: como foram 46 os argentinos inscritos, dava até para escalar um time com os melhores “hermanos”: Marchezin; Britez, Allan Franco, Barboza e Bernabei; Battaglia, Fausto Vera, Garro e Almada; Calleri e Vegetti.
Faria frente à seleção de Dorival Jr.
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