Governo investe no Sul em busca do terreno perdido
Artigo da coluna Fonte Grande, do Jornal A Tribuna
Recuperar a “trincheira de Cachoeiro”, onde estão sendo investidos R$ 500 milhões em obras públicas, virou desafio na esfera do governo após as últimas eleições. Além de Cachoeiro, polo da região, municípios vizinhos como Castelo e Alegre deram expressiva votação a adversários do governo Renato Casagrande.
Dias atrás, lideranças do Executivo e Legislativo foram a Cachoeiro para assinatura da ordem de serviço do Hospital do Câncer, obra física de R$ 120 milhões, 120 leitos e conclusão em quatro anos. Outros R$ 100 milhões deverão ser investidos na modernização do aeroporto de Cachoeiro. Terminal terá novos equipamentos, extensão de pista e área de embarque climatizada.
Outras obras de drenagem e infraestrutura estão em andamento na cidade. Lideranças de municípios vizinhos aguardam vez.
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Atendimento SUS
Deputado da base governista, o médico Bruno Resende diz que o hospital público para tratamento do câncer “é um sonho que vai melhorar a realidade de muita gente de todo Sul capixaba. Vamos lutar para implantar aqui o atendimento humanizado que vi em Barretos (SP)”, cita.
Labirintos
Coordenador da bancada federal capixaba em Brasília, Josias da Vitória diz que seu maior desafio atual é priorizar a pauta regional, e separá-la da nacional devido à forte polarização e contaminação política. “Não é fácil, é como buscar caminhos entre labirintos”, compara.
Com que roupa?
Protocolado na Assembleia Legislativa, projeto de Serginho Meneguelli pela flexibilização do uso de paletó e gravata no plenário da Casa ganha adesões e resistências. Em meio a uniformes de militares, adesivos e chapéus já em uso, a proposta é liberar em função do clima e novos costumes. E também porque as parlamentares podem trajar o que quiserem. Já houve tempo em que a roupa fora do padrão “plenário” feria o decoro parlamentar e era sujeita à punição.
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Vida dura
Gari postou nas redes sociais desabafo sobre os riscos de cada jornada, como mordidas de cães soltos, veículos que não facilitam a travessia pelas ruas, casos de atropelamentos e embalagens perigosas. “E a maioria dos moradores não oferece nem água”, reclamou.
Dilema histórico
Por que estátuas antigas de homens têm pênis pequeno? A explicação é que representam o homem racional, os instintos sob controle. Convenceu? E lembra uma conhecida senhora, no trânsito de Vitória, reclamando aos gritos com outro motorista: “Estátua grega!”
NAVEGAR MAIS É PRECISO – No circuito do governo, há quem crave 23 de maio, data da Colonização do Solo Espírito-Santense, como a provável para inaugurar o novo sistema aquaviário da Grande Vitória. Mas é só uma aposta. De palpável, há que três terminais serão batizados com os nomes de Albuíno Azeredo (Prainha, Vila Velha), Aloizio Santos (Cariacica) e Setembrino Pelissari (Praça do Papa, Vitória). O aguardado retorno das lanchas vai cumprir o destino de todo ilhéu, que é navegar, conforme esta foto do antigo aquaviário.
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REGÊNCIA MAIS PERTO. A extensão da ES-010 até a comunidade de Regência, na foz do Rio Doce, depende do avanço das obras de pavimento nos 34 km finais. Há pedras no caminho.
...VI TANTA AREIA. Chegar à comunidade alternativa de Regência esbarra em muita areia e pouca terra no caminho. Há atraso na obra, iniciada em 2021, prevista para acabar no final deste ano.
NORDESTE AQUI. O conselho do Banco do Nordeste aprovou a Superintendência Estadual do Espírito Santo, a partir deste mês, impulsionada pelos incentivos da Sudene no Norte.
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