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Cidades

Terceira idade só após os 65 anos, preveem especialistas

Segundo médicos, em relação aos idosos de décadas passadas, quem envelhece agora tem potencial de viver mais e melhor


O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, demonstrou um grande salto no envelhecimento dos brasileiros. Para as próximas décadas, especialistas projetam uma mudança na definição de terceira idade: só maiores de 65 anos serão considerados idosos no Brasil.

O acesso à alimentação saudável, água tratada, vacinas e tratamentos médicos, além do avanço na cobertura do saneamento básico e do controle de doenças, deve mudar a estrutura da pirâmide etária brasileira, que representa a idade média da população, e proporcionar mais longevidade.

A análise é do superintendente de Medicina Preventiva da MedSênior, Roni Mukamal. Com melhores condições sociais de vida, o limite para a classificação de pessoa idosa deve aumentar de 60 para 65 anos. Para ele, em relação aos idosos de décadas passadas, quem envelhece agora tem potencial de viver mais e melhor.

“Essa barreira da idade, de um número mágico, que de um número para o outro fica idoso, está sendo questionada. O conceito de idoso depende de aspectos biológicos e psicossociais, e traz uma ideia de um momento de vida mais vulnerável. Hoje, as pessoas já estão vivendo cada vez mais e se mantendo ativas”.

Mais importante do que a idade cronológica, os especialistas consideram a funcionalidade de cada indivíduo como um marcador mais preciso das alterações que acompanham o envelhecimento, explica a geriatra da Rede Meridional Yara Nippes.

“Independentemente da idade, consideramos todas as oportunidades de encontro com as pessoas idosas para orientá-las sobre a importância de um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Na medida em que estamos envelhecendo mais, precisaremos nos preparar melhor”.

A terceira idade está chegando para o técnico de informática Gilmar Ferreira, 59, e, com isso, o reforço nos cuidados e nos hábitos de vida está maior. Viver melhor e aproveitar a vida é a meta do aposentado, que acredita que hoje é preciso rever o conceito de pessoa idosa no Brasil.

“Devemos repensar a classificação para idosos, já que eles estão vivendo mais e com mais qualidade de vida. Acho que uma pessoa idosa deve ser a partir dos 70 ou 75 anos. Estou me preparando para o envelhecimento. Faço atividades físicas, caminhada e corrida e acompanhamento médico”.

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A geriatra Yara Nippes com Gilmar Ferreira: reforço nos cuidados |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Jovialidade aos 60 anos

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Maria Lúcia Grippa e Katia Maria Gomes |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

A policial civil aposentada Katia Maria Gomes (de branco), de 60 anos, é a prova de que manter a jovialidade independe da idade. No dia a dia, ela gosta de se divertir, de frequentar lugares descolados em Vila Velha, como o Restaurante Roda Velha, e de aproveitar a vida ao lado das amigas, como a comerciante Maria Lúcia Grippa, de 54 anos.

Para Katia, se atentar aos sinais do corpo e da mente é um dos caminhos para garantir um envelhecimento saudável. A aposentada defende que a terceira idade é o momento certo para realizar sonhos e aproveitar o melhor da vida.

“Não há segredo para se sentir jovem, basta se cuidar, manter a mente ativa e compartilhar bons momentos da vida com pessoas amadas. Eu amo sair para me divertir, e, inclusive, saio com amigas muito mais novas do que eu”.

104 anos de idade com disposição de jogador

Aos 104 anos, o agricultor aposentado Onoir de Souza e Silva conta que seu grande segredo para ser um centenário com saúde e vitalidade é acordar cedo e cuidar do quintal da casa, que fica em Guarapari.

Com 11 filhos, 11 netos e nove bisnetos, a grande paixão do aposentado é jogar um futebol. Disposição não falta na rotina do idoso: ele brinca que, apesar da idade, não se sente velho.

“Sempre que posso, me divirto brincando com as crianças na rua. Já joguei melhor, e, hoje, jogo o que posso. Não me sinto velho. Estamos vivendo mais e precisamos rever o que é ser idoso em 2023”.

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O agricultor aposentado Onoir de Souza e Silva |  Foto: Roberta Bourguignon/AT

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