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Cidades

“Sou um milagre”, diz jovem ferida por pedra

Michaella Zukowski Reis contou que sua recuperação pode demorar até 9 meses. Ainda não se sabe se ela ficará com sequelas


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Imagem ilustrativa da imagem “Sou um milagre”, diz jovem ferida por pedra
Michaella Reis e o cirurgião Renato Marano: trauma foi complexo |  Foto: Acervo Pessoal

Após oito dias internada e uma cirurgia para reconstrução dos ossos do crânio que durou oito horas, a advogada Michaella Zukowski Reis, 25 anos, que foi atingida no rosto por um paralelepípedo quando passava de carro pela Rodovia do Sol, recebeu alta no último domingo e  se recupera em casa. 

“Sei que fui um milagre. Sou um milagre. Deus me protegeu do pior, tenho certeza”, declarou ela.

Sem poder receber visitas por risco de infecção após a cirurgia, Michaella falou com o jornal A Tribuna por telefone e contou que a recuperação pode levar até nove meses. 

Segundo ela, os médicos ainda não podem precisar se ela ficará com sequelas. A jovem disponibilizou a imagem de como o crânio ficou após ser atingido. 

O cirurgião bucomaxilofacial Renato Marano esclareceu que trata-se de um trauma de alta energia e atingiu o meio da face, que é uma região com muitas estruturas novas e de grande complexidade para reconstrução. 

“Conseguimos devolver as dimensões ósseas, como largura, altura e profundidade, e agora só o tempo poderá nos trazer as respostas. Por mais que seja um trauma difícil, se fosse um centímetro para o lado, ela poderia ter pedido a visão, por exemplo. Se fosse um centímetro para trás, poderia ter tido uma lesão cerebral. Agora é só esperar a evolução dela e esperar para dar um passo de cada vez”, explicou o cirurgião. 

A cirurgia para a reconstrução do crânio, que aconteceu na última sexta-feira, deixou o rosto da advogada bastante inchado, e chegou a impedi-la de abrir os olhos.

“No domingo eu não conseguia nem abrir o olho, hoje (ontem) já estou conseguindo, graças a Deus”, completou ela.

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Pedrada

Michaella foi atingida por uma pedrada na manhã do dia 8 deste mês, quando seguia de Guarapari para o aeroporto de Vitória. 

Ela estava no banco da frente do carona e seguia com o pai e o irmão no veículo. 

O homem de 40 anos que arremessou o paralelepípedo no carro fugiu no dia do fato, mas foi preso dois dias depois.

Ele disse à polícia que andava em zigue-zague na pista quando o pai de Michaella buzinou e ele, então,  jogou a pedra que estava na sua mão.

De acordo com a polícia, o acusado responde por crimes de estupro, trânsito, desacato, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele estava solto com tornozeleira eletrônica, mas destruiu o objeto e só agora teve a prisão preventiva decretada pela Segunda Vara Criminal de Vila Velha.

“Fico indignada com esta situação”, Michaella Zukowski Reis, advogada

Imagem ilustrativa da imagem “Sou um milagre”, diz jovem ferida por pedra
Michaella: recuperação longa |  Foto: Acervo Pessoal

O homem de 40 anos que arremessou um paralelepípedo na direção do carro em que estava a advogada Michaella Zukowski Reis, 25, saiu da prisão com o uso da tornozeleira eletrônica e voltou a ser preso após destruir a tornozeleira e confessar que jogou a pedra no veículo em movimento.

A Tribuna – Como se sente ao  saber que quase perdeu a vida por alguém que deveria estar preso?Michaella Zukowski Reis – Não sinto nada por ele. Espero que ele continue preso, afinal, a função do Estado desde o momento de todos os crimes, e principalmente após a retirada da tornozeleira eletrônica, deveria ser verificar o que ocorreu e prendê-lo. Fico apenas indignada com esta situação, e infelizmente sofri por conta disso. 

E a tragédia não permitiu que você e sua família chegassem ao enterro do seu avô?
Seguíamos eu, meu pai e meu irmão. Era enterro do meu avô, pai do meu pai. Ele morreu no  dia 8 de julho do ano passado, porém, como foi tudo muito rápido, a família somente cremou e guardou. 

Este ano, a família decidiu homenageá-lo e enterrar as cinzas junto com os pais dele em Uberlândia, Minas Gerais, um pedido dele. E assim foi feito.

E você também trabalha com sua imagem?
Sim, além de advogada, sou CMO (diretora de marketing) da Digital Stone, a primeira marmoraria automatizada do Espírito Santo. 

E sou responsável por todos os assuntos ligados à propaganda e marketing. O último vídeo gravei quatro dias antes. Torço muito para que eu volte fazer o que fazia antes. 

Então, os próximos meses serão somente de recuperação?
Agora é descansar, porque a minha recuperação vai ser bem longa. Posso levar até nove meses assim. Agradeço muito a toda equipe médica, ao doutor Renato Marano e a todos os enfermeiros que cuidaram de mim. Podem ter certeza que cada um foi essencial para minha recuperação.

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