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Cidades

Soltar pipa agora é esporte no ES

Além disso, nova lei estabelece regras para a prática em todo o território capixaba. Quem faz o esporte é chamado de pipeiro


Imagem ilustrativa da imagem Soltar pipa agora é esporte no ES
Rita de Cassia Capelini e o filho Carlos Mateus Ferreira, de 11 anos, comemoram a nova lei. O menino conta que ama soltar pipa e quer ser pipeiro |  Foto: Clóvis Rangel

Uma brincadeira muito difundida entre crianças e adolescentes agora é considerada esporte no Espírito Santo.

O governador do Estado, Renato Casagrande, sancionou na última terça-feira (27) a lei n° 12.035, que reconhece a soltura de pipa como esporte em todo território capixaba e também estabelece as regras para a prática.

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A nova lei em vigor prevê que a soltura de pipas deverá ser praticada em local aberto, distante de redes elétricas e de telefonia. As linhas utilizadas nas pipas deverão ser compostas exclusivamente de algodão, em cor visível.

Os praticantes da modalidade passam a ser denominados “pipeiros”. A pipa é um brinquedo tradicional que faz parte da cultura brasileira há séculos.

Apesar da prática ser uma forma de socialização e proporcionar benefícios à saúde, a atividade ainda é motivo de preocupação devido ao uso ilegal de cerol nas linhas.

Para o secretário de Estado de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes, o reconhecimento da prática como modalidade esportiva é positivo. “A soltura de pipa faz parte da nossa identidade cultural e a nova sanção é um marco histórico. Já existem outros estados que também reconhecem a pipa como esporte, além dos campeonatos que já são organizados”, diz.

“A brincadeira já foi motivo de grande preocupação pelo uso do cerol e acredito que a regulamentação é um passo importante para incentivar a prática de forma segura tanto para os praticantes quanto para a população”.

Moradora de Cachoeiro de Itapemirim, a autônoma Rita de Cassia Capelini, 41 anos, é mãe de Carlos Mateus Ferreira, 11, e comemora a nova lei. Ele ama soltar pipa e quer ser pipeiro.

Os municípios poderão contar com espaços exclusivos para que pipeiros possam soltar pipas sem oferecer riscos à população. Durante uma audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa foi consenso que a criação de “pipódromos” seria alternativa para evitar acidentes com motociclistas.

Multa de mais de R$ 20 mil para quem usar cerol

Um projeto de lei estadual apresentado em agosto do ano passado impõe multa de mais de R$ 20 mil para quem fabricar, comercializar ou utilizar cerol e linha chilena para soltar pipa no Estado.

A proposta está em tramitação na Assembleia Legislativa do Espírito Santo e promove alteração na lei 8.092, de 5 de setembro de 2005, que trata sobre o tema.

O que o projeto do deputado estadual Mazinho dos Anjos acrescenta à norma vigente é a imposição do pagamento de multa em dinheiro por parte de quem descumprir as regras, além de fiscalização realizada pelas polícias Militar e Civil nos locais onde houver pessoas soltando pipa.

Na justificativa do projeto, o deputado afirma ter recebido relatos de pessoas preocupadas com acidentes envolvendo o uso de cerol e linha chilena. “A Associação Brasileira de Motociclistas calcula que são 500 acidentes por ano, sendo que 50% deles causam ferimentos graves e 25% são letais”, afirma.

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