X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Destino do universo em jogo nos cinemas

“Duna: Parte 2” estreia hoje nas salas Estado com Timothée Chalamet de volta ao papel de protagonista e cenas de tirar o fôlego


Imagem ilustrativa da imagem Destino do universo em jogo nos cinemas
Timothée Chalamet e Zendaya em cena da sequência de ficção científica |  Foto: Divulgação

Uma das produções cinematográficas mais rentáveis do período pandêmico, “Duna” (2021) ganha sequência a partir de hoje nos cinemas do Estado. A segunda parte chega com grande expectativa do público, já que promete mais emoção, efeitos especiais e cenas de tirar o fôlego.

É necessário lembrar que o trabalho anterior levou seis estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Trilha Sonora, Som, Edição e Design de Produção, além de ter sido ovacionado pela crítica.

“Este filme é muito melhor que a parte um. O primeiro foi um aperitivo. Nesse segundo tem muito mais ação, complexidade emocional, tem um escopo maior e uma história de amor”, garante o aclamado diretor Denis Villeneuve, de “Blade Runner 2049”.

Nesta nova trama de ficção científica, baseada no livro homônimo escrito por Frank Herbert e publicado na década de 60, o espectador é levado de volta ao planeta Arrakis para uma aventura épica.

Tendo Timothée Chalamet de volta ao papel de Paul Atreides, o filme continua a jornada mítica do protagonista, agora ao lado de Chani (Zendaya) e da tribo Fremen, que pode levá-los até uma guerra.

“Paul está dividido entre seu desejo de vingança e a sua forte intuição de que esse caminho, no qual está agora, poderá levá-lo a uma catástrofe ao tentar vingar seu pai”, adianta o diretor, que promete um fechamento para sequência mais trágico do que aquele apresentado no livro.

“Duna: Parte 2” traz o protagonista encarando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo. O novo filme ainda explora assuntos atemporais, que vão desde o amor materno ao globalismo, lealdade e temas ecológicos.

“Eu nunca retornei a um projeto antes. É um sonho que virou realidade. Ver Denis Villeneuve dar vida à sua visão é sensacional”, diz Timothée Chalamet.

Rebecca Ferguson e Josh Brolin também retornam ao elenco, que ganha reforço com a chegada de Florence Pugh, interpretando a princesa Irulan, e Austin Butler, na pele do vilão ardiloso e nem sempre honesto Feyd Hautha.

Outra grande novidade é a entrada de Anya Taylor-Joy, que interpreta Alia Atreides, irmã mais nova do protagonista. O longa marca o reencontro da atriz e modelo com Timothée Chalamet depois de atuarem juntos em “Adoráveis Mulheres” (2019).

Filme fiel ao livro de Frank Herbert

Em 1984, era lançada a primeira adaptação de “Duna”, livro de Frank Herbert publicado em 1965. O diretor é David Lynch e sua versão é tida como fracassada por condensar demais as quase 400 páginas do 1º livro da saga.

Em 2021, o canadense Denis Villeneuve resolve se arriscar na empreitada. Filmou a primeira parte da história contida no primeiro volume. Se fizesse sucesso, poderia filmar a segunda parte e dar conta de toda a história.

O surgimento de “Duna: Parte 2”, neste início do ano, depois de um compreensivo atraso de alguns meses, indica o sucesso do primeiro, mesmo que ele tenha estreado durante a pandemia. O espectador verá que indica ainda mais, já que aponta claramente para futuros longas.

Sem ser muito melhor que o filme de 1984, podemos entender como Villeneuve foi bem-sucedido comercialmente onde Lynch, um diretor superior, falhou. A resposta está na maior reverência à obra.

Ao ter de resumir demais uma história cheia de personagens e admirada por muitos, a produção de Lynch ficou com muitos buracos, mais perceptíveis para os fãs.

Há ainda o velho embate entre autor e indústria. Ao procurar uma adequação do imaginário de Herbert ao seu, Lynch fez uma obra no meio do caminho, prejudicada por um orçamento que sufocava a autoria, agravada pela impossibilidade de ter o corte final e a duração que ele queria.

Villeneuve não foge muito do que Lynch estabeleceu, mas, na adaptação, faz basicamente o contrário. Sabe que nesse tamanho de produção, cada vez mais é necessário deixar que o estilo fique subordinado aos caminhos da trama. E foi bem fiel ao livro.

Ao ter mais tempo para contar a história do 1º livro – pouco mais de cinco horas, considerando os dois longas – Villeneuve conseguiu um díptico mais cadenciado, principalmente na primeira parte, num ritmo surpreendente para um blockbuster.

Tudo indicava que “Duna: Parte 2” seguiria a mesma toada do primeiro, sem pressa, acreditando na ambientação e num tom mais meditativo.

Nesta continuação, contudo, as cenas de ação são mais numerosas. Se tem mais ação, aproxima-se mais de um blockbuster comum.

- Crítica por Sérgio Alpendre, da Agência Folhapress

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: