Relíquias de guerra e moedas raras em encontro de colecionadores em Vitória

Lélio Cimini e Nilo Sérgio Bastos mostram alguns dos itens que estão em exposição no evento |  Foto: Leone Iglesias/AT

Bótons da Rússia da 1ª e da 2ª Guerra Mundial, selos antigos, moedas do século XVII e coleções como a das Olimpíadas do Rio 2016. 

A lista é extensa para troca e venda de mais de 100 mil peças raras no 8º Encontro Nacional de Multicolecionadores do Espírito Santo, no Century Plaza, na Praia de Camburi.

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O evento, que começou ontem, é realizado neste sábado (03),  das 9h às 18h, e domingo (04), das 9h às 16h. Aberto ao público, conta com a presença de Jorge Benjamin dos Santos, 61 anos, o modelo selecionado para ser a figura impressa  na  moeda comemorativa de 100 da abolição da escravatura, em 1988.

Lélio Cimini e Nilo Sérgio Bastos, organizadores do evento, contam que há 35 expositores, inclusive de outros estados, como Paraná, Minas Gerais, Bahia, São Paulo Rio de Janeiro e Goiás.

Lélio Cimini calcula que são quatro mil colecionadores conhecidos no Espírito Santo.

“No Estado, tem  todo o tipo de coleção, varia até de coisas simples, como tampinha e selos, a moedas e cédulas. Tem muitas coleções de cartões postais e  cartões de telefone”.

Nilo Sérgio Bastos conta que os colecionadores avaliam a autenticidade e o valor das moedas por meio do peso, entre outros fatores padronizados, e as cédulas pela quantidade impressa, bem como as letras que representam a série, antes de uma sequência de números e a assinatura do ministro”.

O empresário Romualdo Vaz Gonçalves, 38 anos,  foi ontem com os filhos gêmeos Bernardo e Davi em busca de renovar a coleção de moedas.

Bernardo estava feliz por conhecer a feira. “Estou comprando umas moedas aqui que faltam”, disse. Davi estava pechinchando. “Eu estou tentando achar com preço mais barato. Comemorativas são mais caras”.

Romulado e os filhos, Bernardo (camisa branca) e Davi renovaram a coleção de moedas |  Foto: Leone Iglesias/AT

Romualdo contou sobre como começou a colecionar. “Na verdade, eu sempre fui colecionador, colecionava cartão telefônico.  Quando eu era criança, eu tinha algumas moedas das Olimpíadas, aí de um tempo para cá, eu vi que os meninos gostavam também de coleção e eu queria deixar uma memória de pai e filhos. Eu tenho certeza que quando eles crescerem,  vão lembrar desse momento  só nosso”, afirmou o pai.

Alguns exemplos de valores são a série de  moedas Olimpíadas Rio 2016 por R$ 380. A   escultura “A Justiça”, igual à que fica  em frente ao  Supremo Tribunal Federal, feita por Alfredo Ceschiatti, com cerca de 15 cm, sai por R$ 4.500.

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