Recusa de pagamento do rotativo em Guarapari termina em ofensas a agente
Empresa que presta serviço em Guarapari alega que funcionários sofrem hostilidades de quem se recusa a pagar o estacionamento
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A “novela” entre a Prefeitura de Guarapari e a empresa Rizzo Park, responsável pelo serviço de estacionamento rotativo do município, ganhou novos capítulos nos últimos dias.
A administração municipal notificou a empresa, na semana passada, sobre o desejo de rescindir o contrato de concessão do serviço. A Rizzo tem até amanhã para se manifestar oficialmente. O contrato, portanto, segue em vigência.
No entanto, a empresa acusa a Prefeitura de Guarapari de orientar a população a não pagar a Zona Azul da cidade e disse estar preocupada com a segurança dos funcionários, que, segundo eles, têm sofrido hostilidades nas ruas.
Em diversos pontos da cidade é possível encontrar as placas indicativas de horários e valores do rotativo retiradas à força e deixadas nas calçadas.
Em comunicado enviado à reportagem, a Rizzo Park afirmou que acionou o Ministério do Trabalho para suporte e orientação sobre as melhores práticas a serem adotadas contra a hostilidade aos colaboradores da empresa.
“A prefeitura está orientando a população de Guarapari a não pagar a Zona Azul da cidade, mesmo com o contrato em vigência. Tal atitude traz perigo à segurança de nossos operadores. Visto que os operadores são desrespeitados, tratados com rispidez e até mesmo acabam sendo agredidos por usuários que não querem pagar o estacionamento rotativo”, alega a empresa, em nota.
Segundo a Rizzo Park, o Ministério do Trabalho tem o papel de fiscalizar os locais de atuação dos operadores e verificar se as condições de segurança e saúde estão sendo respeitadas pela prefeitura, além de orientar a própria empresa e o órgão municipal sobre medidas a serem adotadas contra a insegurança dos colaboradores e ainda servir de mediador para que uma solução seja encontrada.
A empresa também garantiu que está oferecendo suporte aos funcionários para diminuir o impacto das supostas hostilidades sofridas e pedidos de proteção.
“No que se refere às ações da empresa para garantir o bem-estar dos funcionários nas ruas, destacamos: fornecimento de EPIs, treinamentos, apoio psicológico, flexibilização de jornada e acompanhamento médico”.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Guarapari não retornou o contato até o fechamento da matéria.
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