CPI pede ajuda para achar policial que matou cachorro
Policial aposentado que atirou em cão não compareceu à audiência. Por isso, deputada acionou a polícia mineira
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O policial militar aposentado suspeito de atirar e matar Churros, um golden retriever, em Guarapari, não compareceu à audiência que aconteceu na tarde de ontem, no plenário da Assembleia Legislativa.
A deputada Janete de Sá, que comanda a CPI contra maus-tratos aos animais, declarou que já pediu ajuda à PM em Minas Gerais para que o policial seja localizado e compareça para depor.
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Na audiência, a parlamentar apresentou o laudo feito pela Polícia Técnico-Científica no corpo do animal, que comprova que a morte foi provocada por um tiro de arma disparado de cima para baixo.
“O laudo comprova que o animal foi alvejado 'pelas costas' e não estava em situação de ataque. A bala atingiu o pulmão, o intestino, o diafragma e teve o orifício de saída”, explicou a deputada.
“Infelizmente, o policial não compareceu mais uma vez. Vamos entrar com elementos no Tribunal de Justiça para reverter a decisão. Contamos com a análise do Ministério Público para considerar se o habeas corpus se mantém ou não”.
O policial é morador de Minas Gerais e conseguiu na Justiça um habeas corpus preventivo. Por esse motivo, o militar aposentado deixou o Estado há algumas semanas.
Antes do habeas corpus, o PM tinha medida restritiva para que não saísse da Grande Vitória. Até mesmo a arma do crime o policial pôde recuperar. A deputada declarou que, com os novos elementos, também vai pedir ao Ministério Público a abertura de um processo criminal contra o PM.
“Nós estamos enviando tudo para o Ministério Público para abertura de um processo criminal contra o autor dos disparos, porque o crime foi de execução”, declara.
Morte
O crime aconteceu no dia 9 de setembro, na Praia do Morro, em Guarapari. A tutora Iasmin Lima Peçanha Avelar passeava com o cão Churros quando o animal pulou no policial e, segundo testemunhas, ele disse que ia matá-lo.
O homem atirou no cachorro quando ele já tinha se afastado. Tudo aconteceu na frente de três crianças. O policial chegou a ser preso, e à polícia informou que atirou em sua defesa, pois o cachorro estava sem coleira.
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