Bebê morre após ser esquecido em carro pelo pai no ES
Caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (21)
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Um bebê de 1 ano e quatro meses morreu após ser esquecido pelo pai dentro do carro, em Linhares, na tarde desta quinta-feira (21).
De acordo com a Polícia Militar, uma mulher abordou policiais militares que realizavam patrulhamento no centro de Linhares. Em desespero, ela pediu socorro e indicou um veículo estacionado com uma criança presa dentro.
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A mulher tinha conseguido abrir a porta do carro e os policiais constataram que o bebê estava no banco de trás do veículo, preso à cadeirinha, com o cinto de segurança e, aparentemente, já sem vida. Imediatamente, o Samu foi acionado.
"O pai da criança, estava presente no local, relatou em estado de desespero também que esqueceu a criança trancada no carro desde às 13h30, permanecendo até o momento do acionamento por volta das 16h40. Devido à extrema sensibilidade da situação, familiares e amigos conduziram a criança a um hospital particular próprio. No hospital, foi constatado que o bebê já estava morto, com sinais de queimadura e secreção na boca", informou a nota da PM.
Os policiais militares acompanharam voluntariamente o pai do bebê até a Delegacia Regional de Linhares.
Em nota, a PC disse que “a Polícia Científica foi acionada na noite desta quinta-feira (21), por volta das 18h12, para recolhimento de um corpo no Hospital Unimed, no bairro Colina, em Linhares. Segundo informações repassadas pelo Hospital, a vítima teria dado entrada no local após ser esquecida pelo pai dentro do carro, porém não consta o local. O corpo da vítima, um bebê de um ano e quatro meses, foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Linhares, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares”.
De acordo com a corporação, o pai do bebê foi ouvido e liberado, já que a autoridade policial não identificou indícios de cometimento de crime que justificassem a prisão em flagrante. "O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo".
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