Queijos coloridos fazem sucesso no País
Iguarias produzidas em João Neiva foram destaques no Salão do Turismo, realizado no Rio, e ganharam prêmios internacionais
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Os queijos coloridos produzidos em João Neiva fizeram sucesso no Salão Nacional do Turismo, que aconteceu entre os dias 8 e 11 de agosto, no Rio de Janeiro.
Morador da cidade do Norte do Estado e um dos administradores da Queijaria Giacomin, Pedro Henrique Castoldi Borlini, de 41 anos, participou do evento e contou com orgulho sobre como as receitas da iguaria vêm sendo passadas de geração em geração.
“Há três anos, eu e minha esposa assumimos a queijaria, que só tinha quatro tipos de queijo e passou a ter 30. E esses queijos hoje são premiados não só no Brasil, mas internacionalmente”, contou Pedro Henrique.
O Queijo Monte Negro, por exemplo, é medalha de ouro no Concurso Internacional Cheese Awards - Brasil 2023 (ExpoQueijo Araxá), o maior movimento Internacional de Queijo Artesanal, e medalha de ouro no 3° Mundial do Queijo - Brasil 2024. Ao todo, são sete premiações.
O salto na produção foi possível, segundo o empreendedor, com a criação da Rota dos Queijos de João Neiva, em 2017, pelo governo do Estado e as capacitações recebidas por meio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“A gente tem uma parceria grande com o Sebrae, que tem ajudado, desde o início da produção, de todo o contexto da marca e dos queijos também. Então, hoje o Sebrae é parceiro na Rota dos Queijos e traz a questão de cursos e desenvolvimentos. Não só para a nossa empresa, mas para toda a rota, que inclui as cinco cervejarias que compõem essa rota, que hoje é lei estadual”, afirma o empreendedor.
Aparência
E o que explica os queijos com aparência de terem sido “encapados” nas cores preto, vermelho e amarelo? Segundo Pedro Henrique, é uma resina de grau alimentício para proteção e maturação da iguaria.
“É uma resina, então a gente chama de pelyrica, que é uma camada que a gente passa durante a maturação para que o queijo continue tendo suas alterações físico-químicas dentro, trazendo sabor sem perder a umidade.”
E cada película vem de um lugar diferente. Por exemplo, a vermelha é importada da Argentina, e a preta é brasileira.
Segundo o empreendedor, são queijos de maturações e tecnologia de fabricação diferentes. “A tecnologia que a gente fala é a forma com que a gente faz”, finalizou.
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