X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Promotor do ES diz que mulher deve 'aquietar o facho' e voltar para o ex-marido

Fala ocorreu durante uma audiência para pedido de pensão alimentícia. Mulher pediu o divórcio após sofrer violência doméstica durante 20 anos


Ouvir

Escute essa reportagem

Um áudio gravado durante uma audiência no Ministério Público do Espírito Santo está causando polêmica nesta semana. No áudio, o promotor Luiz Antônio de Souza Silva sugere que uma mulher vítima de agressão deve 'aquietar o facho' e voltar para o ex-marido.

A fala ocorreu durante uma audiência para pedido de pensão alimentícia para os cinco filhos da mulher, que pediu o divórcio após sofrer violência doméstica durante 20 anos. "Quem tem cinco filhos juntos deveria aquietar o facho. Tá? É isso aí, tá? Vocês... É, porque todo mundo é livre. Mas olha a consequência... os filhos depois crescem, gente. Os filhos precisam. Então precisa do ambiente mais... porque, assim, a questão única não é só o dinheiro. A questão é o emocional dos filhos, é os pais estarem bem", disse o promotor.

A conduta do profissional da Justiça foi denunciada pelo Fordan — programa de extensão da Universidade Federal do Espírito Santo de enfrentamento às violências contra mulheres. Após a audiência, a decisão do Ministério Público determinou que as cinco filhas do casal irão morar com a mãe, e que o pai deverá pagar um valor mensal para as crianças.

Procurado pela reportagem da TV Tribuna/SBT, o promotor informou, por meio do Ministério Público, que ficou preocupado com o fato da sua fala ter gerado desconforto. Ele afirmou, ainda, que poderia ter esclarecido sua colocação no momento da audiência, caso tivesse sido advertido.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: