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Cidades

Procura de capixabas por passaportes italianos bate recorde

Raízes na Itália levam capixabas à buscar o passaporte


Imagem ilustrativa da imagem Procura de capixabas por passaportes italianos bate recorde
Roberta Chiabai está morando na Itália, onde trabalha como babá |  Foto: Acervo pessoal

As raízes italianas fazem parte da cultura do Espírito Santo e, com isso, mais capixabas têm se interessado pelo passaporte italiano, que facilita a mudança para a Itália e também para a União Europeia.

Com a abertura do Consulado Honorário da Itália no Espírito Santo, em 2020, o número de descentes italianos do Estado procurando a cidadania e o passaporte tem batido recordes.

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No Escritório Consular da Itália no Espírito Santo (Sportello Consolare) são feitos cerca de 30 passaportes italianos por dia, segundo o conselheiro do Comitê dos Italianos no Exterior (Com.It.Es), Cilmar Cesconetto Francischetto.

“O passaporte é concedido para aqueles que têm cidadania e residem no Estado. Havia muita demanda, pois antes era somente no Rio de Janeiro que se fazia o passaporte. Com o escritório aqui no Estado desde 2020, o objetivo é colocar o atendimento em dia”, explica Francischetto.

Ele esclarece que só depois de seis meses de reconhecida a cidadania italiana, que ainda é feita no Consulado do Rio de Janeiro, é que o descendente pode dar entrada no pedido de passaporte.

“O documento dá ao descendente todos os direitos que um cidadão italiano e da comunidade da União Europeia tem”.

Vantagens
São essas vantagens, na opinião da CEO da Simonato Cidadania, Lilian Ferro, que tem atraído cada vez mais brasileiros para a Itália.

“Muitas pessoas enxergam a oportunidade de estabilidade em países mais desenvolvidos. Hoje podemos dizer que o Estado do Espírito Santo tem uma média de 8% de descendentes”, destaca.

O casal de capixabas Roberta Chiabai, 40 anos, e Cleidson Oliveira, 35, conseguiu há alguns meses a cidadania italiana e já está morando no País.

“Sempre tive vontade de 'cutucar' minhas raízes, então, juntei isso com a vontade do meu marido de morar fora. Aqui na Itália a vida é diferente da vida que eu levava no Brasil. Buscava tranquilidade, embora sinta saudade do meu país, aqui encontrei paz”, conta Roberta.

Ela explica que trabalha como babá cinco horas por dia. “Tem muita oportunidade bacana, principalmente para quem é fluente na língua”, ressalta.

Sonho realizado

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Lucas Bastos, de 21 anos, mora em Portugal |  Foto: Acervo pessoal

Depois de tentar por dois anos, Lucas Bastos, 21, conseguiu realizar o sonho de morar em Portugal. “Sempre quis sair do País e Portugal sempre foi minha primeira opção. Ouvia que é uma porta para a Europa. Hoje posso chegar à Espanha em 30 minutos. Quero ter uma casa aqui e poder pagar férias a minha família fora do Brasil”.

Aprendizado

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Charles Horácio trabalha como técnico em elevadores em Portugal |  Foto: Acervo pessoal

Charles Horácio, 32, era vigilante no Espírito Santo e hoje é técnico em elevadores em Portugal. Ele conta que é um país caro e não é bom para ganhar dinheiro, sendo a maior dificuldade o aluguel alto. “Saí do Brasil para conhecer outra cultura e está sendo um aprendizado. Eu consegui título de residência aqui, mas penso em voltar um dia”.

Por amor

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Marina Mitchell vive na Califórnia, nos Estados Unidos |  Foto: Acervo pessoal

Foi o amor que levou a capixaba Marina Mitchell, 36, escolher Califórnia, nos EUA. No ano passado, ela se casou com um americano que conheceu no Brasil e se mudou. “Estou aqui desde novembro. Então, ainda tenho muita coisa para conhecer e aprender. É maravilhoso ver os locais turísticos que eu via na TV. Mas sinto falta do Brasil”.

Mercado internacional

Em 2012 e 2015 houve uma série de acontecimentos no mercado internacional que trouxeram uma expectativa positiva com relação ao Brasil. Em 2012, o mundo vivia as consequências da crise do Euro e o cenário brasileiro se apresentava melhor. Em 2015, a Europa vivia crise migratória, que trouxe vários refugiados e aumentou a xenofobia em muitos países.


Comunidades brasileiras no exterior

América do Sul

Paraguai: 254.000;

Guiana Francesa: 91.500;

Argentina: 90.320;

Uruguai: 59.090;

Bolívia: 56.500;

Suriname: 30.000;

Chile: 19.300;

Colômbia: 12.000;

Guiana: 11.800;

Venezuela: 11.800.

América do Norte

Estados Unidos: 1.900.000;

Canadá: 133.170;

México: 45.000.

Europa

Portugal: 393.000;

Reino Unido: 220.000;

Espanha: 165.000;

Alemanha: 160.000;

Itália: 157.000;

França: 90.000;

Irlanda: 80.000;

Países: Baixos 76.500;

Suíça: 64.000;

Bélgica: 40.000.

Ásia

Japão: 206.990;

China: 5.940;

Singapura: 2.000;

Taiwan: 1.700;

Coreia do Sul: 1.420.

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