Primeiro cemitério vertical no ES vai ser ampliado
O espaço, no bairro Morada de Bethânia, em Viana, contará com cerca de 900 gavetas até o final do ano, além de capela mortuária
O Cemitério Vertical de Morada de Bethânia, em Viana, o primeiro deste modelo no Espírito Santo, será ampliado e duplicará a quantidade de espaços disponíveis para os sepultamentos.
Atualmente, a estrutura conta com 448 lóculos, ou seja, gavetas que abrigam o cadáver, em uma área construída de 480 m. Com o fim das obras, previsto para até o final deste ano, serão cerca de 900 espaços, além de capela mortuária, área verde e paisagismo.
“É um modelo mais ecologicamente correto e sustentável, que conta com um sistema de tratamento de gases e líquidos nas gavetas, impedindo a contaminação do lençol freático e do solo”, explicou o prefeito de Viana, Wanderson Bueno.
Além dos sepultamentos não ocorrerem na profundidade do solo, o cemitério vertical também se diferencia do modelo tradicional pela rotatividade na ocupação dos espaços.
A cada três anos, há a possibilidade de fazer a desocupação, na qual os restos mortais são retirados e transferidos para outro local do cemitério, o ossário, que ocupa um espaço menor.
Desde dezembro do ano passado, quando a prefeitura assinou a ordem de serviço para as obras, o funcionamento do cemitério foi suspenso.
O projeto de ampliação, que tem investimento de R$ 2,5 milhões, está dividido em duas etapas.
A primeira delas deve ser entregue nos próximos 60 dias, com a oferta de mais 224 espaços. Depois da conclusão da primeira parte, o serviço voltará a ser prestado à população.
Já na segunda etapa, com prazo de mais 120 dias, outras 224 gavetas serão disponibilizadas, e totalizarão cerca de 900 lóculos até o final do ano. Cada estrutura terá quatro andares, com quatro espaços.
O prefeito explicou que a demanda pela ampliação do serviço se intensificou durante a pandemia de covid-19.
“Nós tivemos quase 300 mortes e houve um processo acelerado de ocupação do cemitério, que havia sido inaugurado pouco tempo antes do início da pandemia. Ele foi ocupado em um prazo muito menor do que se pretendia”, lembrou Wanderson.
Saiba mais
O que é?
Uma nova forma de realizar os sepultamentos na qual o cadáver não é enterrado, mas sim sepultado em lóculos (gavetas), em uma estrutura vertical.
O Modelo diminui os efeitos poluentes decorrentes do processo de decomposição do corpo na natureza.
Além disso, ocupa um espaço menor em relação ao cemitério tradicional e tem menor custo de manutenção.
O projeto
A Prefeitura ampliará as atuais 448 gavetas para cerca de 900.
Cada estrutura vertical terá quatro andares, com quatro gavetas, além de capela mortuária, área verde e paisagismo.
Recebeu ordem de serviço em dezembro do ano passado. Desde então, o serviço foi suspenso.
O investimento é de R$ 2.500.276,90.
A partir de 3 anos, os restos mortais já podem ser transferidos para o ossário, ocupando ainda menos espaço.
Prazos
1ª etapa: Deve ser entregue nos próximos 60 dias, com a oferta de mais 224 espaços. A partir dessa conclusão, o serviço voltará a ser prestado.
2ª etapa: Prazo de mais 120 dias, com outras 224 gavetas.
Fontes: Prefeitura de Viana e pesquisa A Tribuna.
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