Prédio em Vila Velha: Equipes especializadas reforçam buscas a sobreviventes
Entre os bombeiros, também estão cadelas utilizadas pela corporação para encontrar as vítimas
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Equipes especializadas em ocorrências de desmoronamento com vítimas soterradas chegaram ao bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, onde caiu um prédio de três andares, na manhã desta quinta-feira (21). A informação foi passada à imprensa pelo coronel Alexandre Cerqueira, comandante-geral do Corpo de Bombeiros.
"Equipamentos pesados, como retroescavadeiras, não podem ser usados porque é um trabalho muito delicado. O normal é usarmos ferramentas leves, como o martelo e as próprias mãos. Após a retirada das vítimas, aí nós entramos com os equipamentos pesados", explicou o coronel.
Junto com os bombeiros, chegaram duas cadelas que são usadas para encontrar as vítimas. Uma delas, a Case, participou do caso em Flexal II, Cariacica, onde uma casa desmoronou com três pessoas dentro. Na ocasião, o corpo de um idoso, de 79 anos, foi encontrado pela cachorrinha.
O prédio de três andares desabou, na manhã desta quinta-feira (21), após uma explosão, no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha. Segundo testemunhas, casas de vizinhos chegaram a ficar com vidros quebrados e portões saíram do lugar.
O incidente aconteceu por volta das 7h30 da manhã e, de acordo com esses vizinhos, apenas os dois primeiros andares do edifício estavam ocupados: no térreo, moram um homem de 68 anos com a filha e a neta. Já no segundo andar, mora uma doceira de 34 anos.
Até o momento, a suspeita é de que cinco pessoas estão presas embaixo dos destroços. São elas: o homem de 68 anos; a filha dele, de 34; a neta dele, que tem 16; uma amiga de sua filha, que não teve a idade revelada; e a doceira, de 34 anos, que mora no segundo andar.
No entanto, Cerqueira afirmou que os bombeiros acreditam que apenas três estejam sob os escombros.
"Por isso, a gente pede que familiares ou pessoas que conheçam esses habitantes dessa edificação que nos procurem para passar essas informações. 'No andar tal moravam tantas pessoas e é possível que elas estivessem em casa', pra gente saber quantas pessoas de fato estavam lá", disse.
Vítimas conversam
Duas das vítimas, que estão soterradas nos escombros do prédio, estão se comunicando com a equipe de bombeiros que está no local.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, entretanto, isso não quer dizer que elas estejam mantendo uma conversa, mas podem estar gemendo de dor ou gritando "estou aqui".
Segundo a reportagem do Jornal A Tribuna, que está no local, quem está se comunicando é a mulher de 34 anos e sua amiga, que ainda não foi identificada.
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