X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

“O balé me ajudou a vencer a depressão”, diz bailarina

Angélica Nichetti Pereira, de 49 anos, afirma que a dança é uma forma de terapia e a ajudou a superar a morte de sua mãe


Imagem ilustrativa da imagem “O balé me ajudou a vencer a depressão”, diz bailarina
Angélica Nichetti Pereira participou de reportagem de A Tribuna sobre dança em junho de 2003 |  Foto: Clóvis Rangel

Foi nos palcos que Angélica Nichetti Pereira, de 49 anos, encontrou a superação. Para lidar com a morte de sua mãe, ela começou a estudar na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música (Fafi) de Vitória, formou-se dançarina na primeira turma da instituição e participou de espetáculos por todo o Brasil.   

“A dança me curou da depressão que desenvolvi após minha mãe morrer de câncer, em 1996. Naquela época, eu já frequentava a Fafi, mas em 1998, quando a escola foi institucionalizada, comecei o curso de dança contemporânea. Sou da primeira turma da Fafi”, disse ela. 

Leia mais sobre Cidades aqui

Angélica hoje mora em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Estado, onde dá aulas de balé para crianças em uma academia. De acordo com ela, a dança também é uma terapia.

“A dança tem um efeito terapêutico porque promove a sociabilização e melhora a concentração, não é possível dançar com os pensamentos em outro lugar, o foco é totalmente nos movimentos e os problemas dão um tempo, pelo menos naquele instante”. 

A dançarina contou ainda que todo mundo pode começar a dançar. “Todo mundo pode dançar e cada pessoa tem uma forma diferente de aprendizado. A desculpa de ‘não sei dançar’ ou ‘não tenho coordenação motora’ não vale, qualquer um pode”.  

Segundo a psicóloga Josi Rangel, estudos comprovam que a dança, principalmente a  de salão, aumenta a longevidade cerebral e ajuda a diminuir o risco de problemas de memória, demência e até doenças neurológicas, como o Alzheimer.

“Isso acontece porque a dança precisa de uma série de etapas para acontecer de maneira harmônica: primeiro, ocorre uma ativação sensitiva e depois, a movimentação. Essa sequência estimula diferentes partes do cérebro”.  

De acordo com Josi, a dança precisa ser exercitada rotineiramente. “Quanto mais se dança, mais essas áreas são estimuladas. A cada novo passo, novas sinapses são feitas, ou seja, novos caminhos são criados no cérebro. Quanto mais vezes o movimento é repetido, melhor ele vai ficar ao longo do tempo porque o cerebelo vai aperfeiçoando o processo”. 

Para a psicóloga, a dança em casal pode ser outra alternativa. “Sabe aquele convite para dançar juntinho? Pode ser uma boa porque a dança em casal é ainda mais benéfica para o cérebro”.

Leia mais

Mudanças no Transcol vão beneficiar 100 mil passageiros

Pneumonia e até gripe aumentam risco de infarto

Até senha de rede social e fotos vão parar em testamentos

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: