Novidades no Museu de Biologia em Santa Teresa
Localizado na Região Serrana, o espaço foi criado pelo naturalista Augusto Ruschi e agora vai ser revitalizado
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Uma novidade para os mais de 100 mil frequentadores que visitam anualmente o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, em Santa Teresa, na Região Serrana do Estado, é que o espaço vai ser revitalizado. Ele ganhará refeitório com banheiros, e haverá reforma do auditório, da Casa de Tratamento de Animais e do Pavilhão de Botânica.
Segundo o professor Sérgio Lucena, diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), que está localizado na área onde se encontra o museu, com o anúncio do governador Renato Casagrande de que o instituto irá receber o terreno de 100 mil m onde está localizado o Parque Temático Augusto Ruschi e a antiga residência de inverno do governo, a ideia é “casar a nova área com a melhoria da recepção aos visitantes do Mello Leitão”.
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“Temos material de mais de 80 anos, coletado pelo naturalista Augusto Ruschi, que hoje está em área que tem risco de inundação e não podemos perder esse acervo. Nossos prédios são antigos, não dão uma boa segurança para o material de coleção. Além disso, precisamos de área para laboratórios”, explicou Lucena.
O primeiro passo, segundo Lucena, será desocupar a casa de Augusto Ruschi, que hoje é ocupada pela administração do Inma.
Ainda de acordo com o professor, uma das ideias é fazer um museu sobre a vida do naturalista capixaba, que é considerado um dos nomes mais relevantes da história do nosso Estado e patrono da Ecologia no Brasil.
“Já estamos, inclusive, pensando em mudanças no Museu Mello Leitão, com novas áreas de exposições permanentes e temporárias, de caráter histórico e cultural. E ainda há possibilidade de parceria com a cidade para termos uma área de arquivo histórico”.
Reforma
Sérgio Lucena disse também que os projetos de reforma do museu estão, inclusive, prontos.
“Vamos fazer a reforma do auditório, que hoje atende à comunidade; da Casa de Tratamento de Animais, para nos adequarmos à legislação ambiental; do Pavilhão de Botânica, que é um espaço da década de 50; e de uma área de vivência com novos banheiros, que os visitantes possam sentar e lanchar, com o conforto necessário”.
Lucena explicou que, para a execução, o instituto vai captar recursos junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
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