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Cidades

Novas descobertas de pesquisadores do Estado

Substância encontrada em fruta com potencial de proteção contra o câncer e criação de mão robótica de baixo custo são destaques


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Imagem ilustrativa da imagem Novas descobertas de pesquisadores do Estado
O professor da Ufes Camilo Díaz quer transferir a tecnologia da prótese de mão robótica para o SUS |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A ciência já reinventou as formas de se viver em diversos momentos da história. Em ritmo cada vez mais acelerado, as pesquisas contribuem para o desenvolvimento humano. No Estado, pesquisadores fazem novas descobertas científicas que podem redefinir o rumo do País. 

Na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por exemplo, uma pesquisa desenvolveu uma prótese de mão robótica de baixo custo, com peças feitas em uma impressora 3D. A pesquisa é uma parceria entre a universidade e o Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo (CPID).

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O professor da pós-graduação em Engenharia Elétrica Camilo Díaz, junto à estudante de doutorado Laura de Arco, avançam na pesquisa, que pode se tornar um produto para o mercado. 

“Nosso objetivo é alcançar a população menos favorecida. Já fizemos uma avaliação da prótese na Colômbia e, em breve, faremos no Espírito Santo. Em cerca de três anos, iremos entregar um produto. Buscamos transferir a tecnologia para o SUS (Sistema Único de Saúde)”, explica Díaz.

A produção científica capixaba é até referência no mundo, com programas de pós-graduação que alcançam padrões de excelência internacional, conta o professor e pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Fábio Partelli. Ele revela dados do desenvolvimento científico  nos últimos anos.

“Temos muitas pesquisas de ciência básica, que agregam conhecimento para os saberes e serão utilizadas a longo prazo, e de ciência aplicada, que já entregam um produto à sociedade. Hoje, o Espírito Santo representa 2% da produção científica nacional. Em 2005, nossa fatia era de 0,68%. Crescemos mais do que outros estados”.

O pesquisador e pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Vila Velha (UVV), Alessandro Ramos,  avalia que a ciência capixaba tem mostrado avanços significativos nos contextos nacional e internacional. Na UVV, alguns estudos são pioneiros.

“Temos estudos e descobertas de destaque, como, por exemplo, o potencial quimiopreventivo de frutas nativas contra o câncer e a avaliação de dados sobre o uso intensivo do solo e sua relação com a biodiversidade em riachos da Mata Atlântica. Os pesquisadores capixabas contribuem com conhecimento de alto impacto”.


Realidade virtual

Gamificação no ensino

Imagem ilustrativa da imagem Novas descobertas de pesquisadores do Estado
|  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Para motivar os alunos durante as aulas remotas durante a pandemia, a professora de Biologia Márcia Regina Cunha, do Centro de Educação Física da Ufes, desenvolveu uma metodologia de gamificação do ensino. A proposta cresceu tanto que, hoje, é também um projeto de extensão. 

Com o trabalho, a professora e  estudantes como Maria Helena Morgado Moreira e Sâmela da Silva Santos descobrem recursos para tornar o processo de aprendizagem mais interativo e atraente. 

Jogos de tabuleiro aliados a recursos tecnológicos, como a realidade virtual e a visualização em 3D, são estratégicos para a gamificação. 

“Nossas descobertas deram tão certo que levamos o projeto de extensão para uma escola municipal de Vila Velha”.


Outras descobertas e criações

Ônibus autônomo

Com tecnologia descoberta em pesquisas realizadas no Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) da Ufes, a empresa Marcopolo, em parceria com a startup Lume Robotics, divulgou o primeiro ônibus autônomo da América Latina. 

O veículo é do modelo Volare Attack 8, possui capacidade para 21 passageiros e é um legado do projeto Intelligent Autonomous Robotic Automobile (Iara), criado em 2009 na universidade.

Produção de biomaterial ósseo

um método de produção e uso de biomaterial ósseo para utilização em procedimentos ortopédicos e odontológicos garantiu a 14ª patente da Ufes, no mês de abril. O biomaterial está em fase de certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O biomaterial foi desenvolvido a partir de tecido ósseo bovino descelularizado e enriquecido com hidrogel, contendo substâncias estimulantes próprias do tecido ósseo.

Produção inovadora de biodiesel 

Uma pesquisa capixaba descobriu uma nova aplicação para o lítio, material presente em baterias e pilhas, como catalisador da reação química para produzir biodiesel. A principal matéria-prima na produção do biodiesel, hoje, é o óleo de soja. Com a descoberta, feita na Faesa, o lítio das baterias de aparelhos eletrônicos e pilhas pode ser reciclado e transformado em biodiesel.

Exoesqueleto de alta tecnologia

Com foco em pesquisa de recuperação do movimento de caminhar, a Ufes é a única universidade federal a possuir um equipamento robótico chamado Lokomat, um exoesqueleto de alta tecnologia. 

Além de pesquisas para descobertas científicas, os professores pretendem, futuramente, promover o atendimento à comunidade capixaba. 

A pesquisa envolve a recuperação do movimento a partir do equipamento robótico de reabilitação de marcha. Com isso, ele pode ser acoplado a um paciente que sofreu danos no sistema nervoso para fazê-lo andar sobre uma esteira. 

Ilhas de calor

Um estudo da Ufes demonstrou que as áreas mais urbanizadas da Grande Vitória podem alcançar até 5°C a mais do que regiões arborizadas. Como solução para mitigar efeitos do problema descoberto, a pesquisa propõe o aumento de área verde nas regiões urbanizadas, telhados e paredes verdes, incentivos aos sistemas de bicicletas compartilhadas, dentre outras sugestões que colaboram para a diminuição da poluição.

Impacto ambiental

Uma pesquisa avalia os efeitos do uso e da ocupação do solo em pequenos riachos do Espírito Santo e de Ticino, na Suíça. As pesquisadoras da Universidade Vila Velha (UVV), que fazem estágio no país europeu, analisam a biomassa de fungos aquáticos decompositores coletados em riachos capixabas, que sofreram impactos pela remoção da vegetação  e proximidade com áreas de cultivo e criação de animais.

Prótese robótica de perna 

Imagem ilustrativa da imagem Novas descobertas de pesquisadores do Estado
|  Foto: Raphael Milanez/Divulgação

Pesquisadores da Ufes estão desenvolvendo uma prótese de perna robótica, com joelho e pé. 

O dispositivo pode ajudar quem passou por amputação transfemoral, ou de coxa, como é conhecida, em atividades rotineiras, como caminhar e subir escadas, melhorando a vida do usuário a um custo acessível. Os testes em laboratório já estão avançados.

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