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Cidades

Mulher perde os movimentos após queda em aula de acroyoga no ES

Terapeuta caiu em uma manobra durante aula experimental e fraturou duas vértebras. Ela foi parar na UTI e está em uma cadeira de rodas


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Imagem ilustrativa da imagem Mulher perde os movimentos após queda em aula de acroyoga no ES
Lindalva em uma aula de ioga. Terapeuta quer ficar boa para retomar suas práticas |  Foto: Acervo pessoal

Há menos de um mês, exatamente no dia 24 de janeiro, a terapeuta e fotógrafa Lindalva Firme Guedes, de 32 anos, viu a sua vida se transformar completamente após sofrer um acidente durante uma aula experimental de acroyoga, que combina ioga e acrobacia, em Vitória.

O intuito do exercício é que os praticantes consigam trocar de postura sem que a pessoa que está em cima, ou seja o voador, como é chamado, coloque o pé no chão.

Praticando o exercício com outra pessoa, Lindalva sofreu uma queda e faturou duas vértebras da coluna cervical ao tentar fazer uma das manobras pela primeira vez. “Perdi o movimento do corpo após queda em aula de ioga”.

Ela parou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lucas e encontra-se em uma cadeia de rodas. Mas comemora cada movimento recuperado, embora saiba que é um processo lento. Os braços se movem naturalmente, mas as mãos ainda têm movimentos limitados.

De início, ela admite que sentiu medo. “Confesso que dá uma vontade de chorar em alguns momentos porque foi algo muito radical. A minha mãe é cadeirante, eu sempre cuidei dela e a primeira coisa que veio à cabeça quando eu caí era quem iria cuidar dela”, disse.

Mesmo estando em uma cadeira de rodas, Lindalva faz questão de tentar manter o sorriso no rosto ao falar da esperança em recuperar os movimentos e voltar a ter uma vida normal. “Eu tenho fé que dará tudo certo”.

Ela revelou, inclusive, que pretende voltar a dar aula de ioga, uma de suas paixões.

Desempregada e sem plano de saúde, a jovem recorreu à família, que decidiu fazer uma vaquinha no Instagram, com o objetivo de arrecadar R$ 170 mil para ajudar a custear o tratamento. Em apenas três dias, eles juntaram R$ 40 mil.

“A gente tem usado a minha rede de apoio, de colegas, amigos dos amigos, para custear o meu tratamento e conseguir ter qualidade de vida”, contou.

A reportagem tentou contato na tarde de ontem com a Associação Brasileira de Yoga (ABY) para falar sobre os cuidados durante o exercício, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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