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Cidades

Medicina avança no tratamento de Alzheimer, AVC, insônia e dores

Novos medicamentos e terapias foram lançados no País e há outros que aguardam aprovação da Anvisa para chegar às farmácias


Imagem ilustrativa da imagem Medicina avança no tratamento de Alzheimer, AVC, insônia e dores
O neurologista Fabiano Moulin declara que 50% dos casos de Alzheimer poderiam não ocorrer se as pessoas tivessem uma “vida adequada” |  Foto: Leone Iglesias/AT

Quando o assunto é saúde, qualquer novidade traz esperança, especialmente na neurologia, uma área cheia de desafios. A medicina tem avançado em vários tratamentos, como revelam médicos, a exemplo de Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insônia, dores e epilepsia.

Os avanços estão sendo compartilhados na 2ª edição do Congresso Capixaba de Neurologia, que acontece em Vitória até este sábado (25), e conta com a participação de médicos de diversas partes do país.

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Ao falar sobre Alzheimer, o neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo Fabiano Moulin de Moraes cita avanços, mas destaca que o mais potente é a prevenção, cuidando da saúde.

“Hoje a gente entende que 50% dos casos de Alzheimer, pelo menos, não precisariam aparecer se nós tivéssemos uma vida adequada. O primeiro passo é entender que o envelhecimento não é acidente, o envelhecimento é fruto das ações que eu tomei na vida, conscientes ou não”.

Saindo da prevenção, ele falou sobre tratamento e citou três novos medicamentos experimentais, que atuam na fase leve da doença, mas que ainda não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é que uma pesquisa seja realizada no Brasil, no ano que vem.

Um deles é o medicamento lecanemab, que proporcionou uma redução no declínio cognitivo da doença. Embora o impacto ainda seja modesto, apenas na fase inicial do quadro, e o remédio tenha provocado efeitos colaterais significativos em parte dos participantes, cientistas consideram os resultados um ponto de virada no tratamento.

O neurologista e coordenador da Unidade de AVC do Hospital Estadual Central, José Antônio Fiorot Júnior, destacou que, na área do AVC hemorrágico, a diretriz publicada no ano passado traz clareza e definições sobre o tratamento.

“Uma novidade é que por muito tempo não tínhamos o que fazer com o paciente que tomava um anticoagulante e tinha um AVC hemorrágico. Agora, novos anticoagulantes que entraram no mercado passaram a ter reversores específicos, o que ajuda a evitar que o sangramento não aumente”.

Você sabia?

Um estudo publicado na revista científica Alzheimer's Research & Therapy descobriu que a terapia de reposição hormonal (TRH) está associada a uma redução do risco de Alzheimer em mulheres.


O que eles dizem

Novidades para AVC

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José Antonio Fiorot Júnior, coordenador da Unidade de AVC do Hospital Estadual Central |  Foto: Leone Iglesias/AT

“O avanço nos tratamentos para AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico e hemorrágico nos últimos anos foram divisores de água, mudando o destino de pacientes.

O tratamento, por exemplo, do AVC isquêmico mudou muito desde a trombólise e a trombectomia mecânica (cateterismo cerebral). Antes disso, o paciente ficava com muitas sequelas, pois não se tinha muito o que fazer”.

Ritual do sono

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Mariana Grenfell, neurologista da Rede Meridional e coordenadora do congresso |  Foto: Leone Iglesias/AT

“A insônia é um desafio. Temos inúmeros transtornos do sono e o primeiro passo é identificar que existe algo de errado e buscar um diagnóstico. Nem sempre o paciente precisa de remédio para dormir, mas infelizmente muitos optam pela automedicação. Às vezes, só as medidas comportamentais funcionam, como ter uma rotina para dormir e acordar, não ficar nas telas à noite, não comer perto do horário de dormir, não tomar café após as 15h e praticar atividades físicas”.

Epilepsia

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Luis Otávio Caboclo, neurologista do Hospital Albert Einstein |  Foto: Leone Iglesias/AT

“Entre as discussões que temos hoje é para casos de pacientes com epilepsia que não respondem ao tratamento clínico. Cerca de um terço das pessoas continuam tendo crises, mesmo com o tratamento, o que chamamos de epilepsia resistente ou refratária. Nesse caso, há alternativas, incluindo cirurgia de epilepsia. Para isso, é necessária avaliação clínica extensa.

Outra novidade na área são medicações novas, mas nem todas estão disponíveis no Brasil”.

Déficit de atenção

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Soo Yang Lee, neurologista |  Foto: Eliande Proscholdt/AT

“Temos novidades na área de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Esse novo medicamento já chegou ao Brasil, mas ainda há uma dificuldade na sua distribuição. A expectativa é que ele chegue ao Espírito Santo até o início do ano que vem.

Estamos falando da atomoxetina, que é um antidepressivo que melhora o foco e a concentração. É uma opção para os pacientes que não se dão bem com os medicamentos que já estão no mercado, pois esse novo fármaco tem menos efeitos colaterais”.

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