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Cidades

Marquises colocam pedestres em perigo, dizem engenheiros

Estruturas sem manutenção no centro de Vitória podem desabar, de acordo com engenheiros do Conselho de Engenharia


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Imagem ilustrativa da imagem Marquises colocam pedestres em perigo, dizem engenheiros
Giuliano Battisti, engenheiro do Crea-ES, participa da vistoria na avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória, onde a marquise de uma loja pode cair |  Foto: Douglas Schneider/AT

Um lugar histórico, que remete a uma viagem ao passado ao chegar às calçadas e ruas do bairro. É assim que muitas pessoas se sentem ao passar pelo centro de Vitória, onde estão as igrejas históricas e  também edificações antigas. 

Mas os prédios que carregam em si a memória de um período importante para o  País também estão colocando em risco a vida das pessoas, devido à falta de manutenção de suas estruturas. 

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Segundo engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), que realizaram várias vistorias pelo centro da cidade, a maioria das edificações está comprometida e pode colocar  a vida de pedestres em risco. 

“Temos verificado aqui no Centro muitas marquises deterioradas, sem manutenção, com  risco iminente de queda, que  acabam ficando ocultas, pois estão rebaixadas devido às placas comerciais”, disse   Giuliano Battisti, engenheiro civil e gerente da unidade técnica e institucional. 

Ele e uma equipe de engenheiros estiveram na tarde de ontem realizando mais uma vistoria na avenida Jerônimo Monteiro, onde a marquise de uma loja de roupas  corre o risco de cair. 

“São várias situações graves ali. Uma delas é  o risco de queda dessa fachada, que está sendo erguida com uma corda simples, que pode não suportar o peso e corre o risco de desabamento”, conta. 

Devido à grande quantidade de pessoas que passam pela localidade onde está a estrutura, o procedimento adotado foi o isolamento imediato do local,  feito ainda na tarde de ontem.

Situações como essa são corriqueiras no Centro, segundo  Daniella de Almeida, engenheira e assessora da câmara cível do Crea-ES. 

“Percebemos  que  marquises, prédios, muitos deles  estão com infiltração, e o grande perigo é que o movimento de pedestre é muito grande, e  elas podem cair”, ressaltou. 

Leonardo Leal,  também engenheiro e gerente de fiscalização do órgão, teve a mesma percepção que Daniella. 

Ele orientou que, em todos os casos,  o dono do estabelecimento ou responsável pela obra, deve contratar um profissional habilitado para fazer as manutenções necessárias. “Ou então uma empresa com registro no Crea-ES,  para fazer essa manutenção”,  reforça.

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Moradores ficam surpresos com estrutura

A maioria das pessoas que passaram, na tarde desta quinta-feira (16), pela marquise que está prestes cair, na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro da cidade, não percebeu a situação da estrutura. 

Ao serem informados pela reportagem sobre o problema, muitos pedestres decidiram atravessar a avenida, se arriscando entre os carros que passavam. 

O autônomo Eduardo Gonçalves, de 28 anos, se assustou ao passar pela marquise e ao ser informado sobre  a estrutura.

“Passei tão rápido que nem vi. Meu pai me avisou e ainda tentei desviar. Levei um susto”, disse o jovem.

Imagem ilustrativa da imagem Marquises colocam pedestres em perigo, dizem engenheiros
Pedaços da marquise já caíram |  Foto: Douglas Schneider/AT

Prefeitura diz que há 600 denúncias de obras irregulares

Nos últimos 26 meses (dois anos e dois meses), a prefeitura de Vitória recebeu 600 notificações de obras irregulares no Centro. Os registros foram feitos por meio do telefone 156 e pela busca ativa da equipe responsável pelas vistorias da prefeitura. 

As notificações são referentes a prédios, lojas e marquises, que correm o risco de desabamento devido à falta de manutenção. 

“Essas notificações são referentes a obras existentes que estão ocorrendo em edificações. Esse número reflete o trabalho que estamos realizando, de fiscalizar todas as denúncias que chegam”, disse o  secretário de Desenvolvimento da Cidade e Habitação, Luciano Forrechi.

Ele informou que a busca ativa acontece após as denúncias pelo canal 156.

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