Mais de 380 imóveis em risco no centro de Vitória
Irregularidades vão desde paredes com rebocos soltando a ferragens expostas. Prédio onde marquise caiu estava notificado
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Após o desabamento da marquise do antigo prédio da Caixa Econômica Federal, no centro de Vitória, na madrugada de ontem, equipes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) identificaram avarias estruturais e solicitaram que a prefeitura vistoriasse as marquises da capital.
Saiba quais os motivos do desabamento da marquise
De acordo com a Prefeitura de Vitória, a fiscalização já acontece e de novembro de 2023 até agora, 383 imóveis foram identificados no Centro com marquises ou fachadas irregulares, com necessidade de intervenções e classificados com graus de risco alto, médio e leve.
Desses, 167 responsáveis foram intimados e 49, multados. A multa é de R$ 1.171,14, mas pode aumentar em caso de reincidência.
O secretário municipal de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec), Luciano Forrechi, explica que as irregularidades vão desde paredes com rebocos soltando a ferragens expostas. O prédio de onde a marquise desabou estava entre os notificados.
“O dono do prédio já estava intimado sobre as regularizações necessárias. Notificamos o Tribunal de Justiça do Espírito Santo e a União, pois o prédio é propriedade da União e a posse está com o TJES. Também iremos aplicar infração”, afirmou.
Providências
O Poder Judiciário do Estado do Espírito lamentou a queda da marquise do prédio e disse que estão sendo adotadas todas as providências necessárias.
“No ano de 2017 a União cedeu a posse do imóvel, mas diante da inviabilidade do custo na utilização e adaptação do imóvel, em 2022 o Tribunal optou por devolvê-lo.
O órgão informou ainda que, enquanto aguarda as providências para a efetiva devolução, mantém em tempo integral uma equipe de vigilância para evitar possíveis depredações ao bem público.
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