Conselho orienta troca de cobertura do Terminal de Itaparica
Após vistoria, foram constatados problemas na estrutura. Se não for substituída, ela terá de ser monitorada diariamente
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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) recomendou que a cobertura do Terminal de Itaparica, em Vila Velha, seja trocada, pois há a presença de muitas avarias na estrutura provocadas em dias de chuva.
Caso não seja trocada, a recomendação é de que ela seja monitorada diariamente. A medida ocorre após uma visita dos engenheiros do órgão ao local, na manhã da última segunda-feira.
O coordenador da vistoria no Terminal de Itaparica foi o engenheiro civil, ambiental e de segurança do trabalho Giuliano Battisti. Ele explica que o ideal seria uma substituição completa da cobertura, pelo mesmo ou por outro material.
“Estatisticamente, pelo que está acontecendo, vai haver episódios como esse com frequência. Nós estivemos no local e observamos que, com a variação de temperatura, vento e chuva, toda vez que acontece qualquer evento desse tipo, isso pode acontecer”, observa.
“Caso seja mantida a atual estrutura, o que o Crea-ES recomenda é que ela seja diuturnamente inspecionada, para uma ação imediata, caso necessário, e tendo, é claro, uma manutenção preventiva de rotina e as corretivas sempre que tiver algum dano”, explica.
Giuliano lembra que a obra foi entregue em 2021 e, desde então, esse é o quinto grande episódio que aconteceu na cobertura do local.
“Os últimos três episódios foram bastante graves por conta dos bolsões de água que se formaram sobre a membrana, com mais de 5 mil litros. Estimamos em torno de 6 toneladas. Esses bolsões se romperam com a população embaixo, no terminal, causando risco. A queda de dois desses bolsões chegaram a danificar totens que sinalizam a linha dos ônibus”.
A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) disse que contratou uma empresa especializada que já iniciou o serviço de reparo de toda a cobertura do Terminal de Itaparica.
“A equipe fará a soldagem de equipamentos, consertos na membrana danificada, destensionamento e retensionamento de toda estrutura, além da execução das manutenções preventivas e corretivas, vistoria dos cabos e soldas, e ainda limpeza das membranas”.
A Ceturb-ES informou ainda que o serviço foi contratado após laudo técnico. “O valor de reparo da cobertura é de R$ 2.544.388,30 e o prazo máximo para finalização dos serviços é de até 90 dias”.
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